O que é gestão de vulnerabilidades: ferramentas, dicas e estratégias

gestão de vulnerabilidades

A gestão de vulnerabilidades é uma estratégia inerente à evolução tecnológica vivenciada nos últimos anos.

Afinal, com a crescente automação, passamos a depender dos canais digitais, tanto pessoal quanto profissionalmente. Essa evolução trouxe, claro, inúmeros benefícios, como eficiência, agilidade, integração e comunicabilidade em todas as rotinas, ações e funções.

Mas, com o tempo, percebemos que muitos desafios surgiram, principalmente no que se refere à segurança da informação. Pense por um momento quantas plataformas, sites e empresas possuem o seu CNPJ/CPF. 

Antes de inseri-lo, você confere quais são os mecanismos de segurança utilizados? Histórico de ataques cibernéticos? Ameaças e possíveis vulnerabilidades? Dificilmente, não é mesmo?

Afinal, essa ainda não é uma prática comum, apesar do elevado número de ataques e roubos de dados.

Segundo a Group-IB, “um dos principais fornecedores de soluções voltadas à detecção e prevenção de ataques cibernéticos, fraudes online e proteção de IP”, em 2022, foram registrados 91,2 mil casos de vazamento de dados corporativos

E, infelizmente, apesar de uma certa oscilação, esses ataques crescem frequentemente e se tornam cada vez mais complexos. Cabe às empresas identificarem vulnerabilidades e falhas na segurança. Para que, assim, consigam investir em estratégias e ferramentas adequadas e atualizadas.

Como você já deve imaginar, a gestão de vulnerabilidades tem um papel fundamental nesse processo. Vamos entender melhor o que é, como funciona e dicas para torná-la mais eficiente?

O que são vulnerabilidades na segurança da informação?

Antes de entender o que é gestão de vulnerabilidades, precisam conhecer melhor esse termo. 

Segundo o dicionário Oxford, vulnerável significa: “ferido, sujeito a ser atacado, derrotado: frágil, prejudicado ou ofendido.”

Em segurança da informação, consideramos, portanto, o sentido de sujeito a ser atacado. Ou seja, equipamentos, ferramentas e sistemas que possuam aberturas em sua defesa que permitam invasões ou ataques maliciosos.

Existem inúmeras possibilidades e tipos de vulnerabilidades que podem comprometer a segurança da informação, funcionamento adequado de ferramentas e processos. Tais como:

  • Validação deficiente de dados;
  • Falhas na criptografia;
  • Falha no gerenciamento de credenciais de acesso;
  • Erros e problemas na codificação e programação;
  • Má gestão de softwares;
  • Desatualização de programas e sistemas de segurança;
  • Falhas na segurança de rede, hardware, no armazenamento de dados e na utilização de usuários externos, fornecedores e colaboradores;
  • Entre outras.

Ou seja, além dos perigos digitais, que podem gerar ataques cibernéticos, ainda nos deparamos com ameaças de usabilidade. 

Como, por exemplo, colaboradores que acessam URLs desconhecidas, baixam ou clicam em conteúdos maliciosos, “desmontando”, assim, barreiras de segurança e fragilizando ferramentas, sistemas e equipamentos. 

Como você já deve imaginar, essas vulnerabilidades podem ser extremamente danosas para a imagem da empresa, eficiência e confiabilidade. E para minimizá-las é preciso atenção, empenho e um trabalho constante de prevenção. 

Tarefas essas que devem ser realizadas pela gestão de vulnerabilidades. 

Mas o que é gestão de vulnerabilidades?

Gestão de vulnerabilidades é o conjunto de processos, estratégias e ações de prevenção a atos que explorem deficiências e fraquezas técnicas e operacionais. 

Ou seja, trata-se da atuação da empresa para evitar que existam aberturas e falhas na segurança da informação. E, caso existam, o acesso malicioso a elas seja impedido. 

Na prática, o gestor de vulnerabilidades deve, portanto, implementar estratégias e ferramentas para:

  • Identificar;
  • Classificar;
  • Comunicar;
  • Prevenir;
  • e corrigir as vulnerabilidades técnicas e operacionais.

Dentro da gestão de vulnerabilidades existem inúmeras etapas, como o scanner (varredura), análise dos resultados e o gerenciamento (listado acima). 

A Gartner, uma das mais importantes empresas especializadas em pesquisa e consultoria em tecnologia da informação, desenvolveu um Ciclo de Gestão de Vulnerabilidades extremamente útil. Traduzimos ele abaixo:

Versão original:

O ciclo é uma ótima ferramenta de gestão de vulnerabilidades e reitera a ideia de que ela precisa ser contínua, com ações proativas de prevenção e correção. Além, é claro, do monitoramento e atualização de estratégias e ferramentas de defesa.

Dessa forma, podemos garantir maior estabilidade e eficiência na segurança da informação, dos equipamentos e demais ferramentas tecnológicas.

Vale ressaltar que a gestão de vulnerabilidades é o conjunto de práticas e sistemas desenvolvidos para essa função. Como o inventário de ativos tecnológicos tende a aumentar conforme o crescimento da empresa, o gerenciamento manual passa a ser insustentável.

A automação, portanto, é parte integrante de uma gestão de vulnerabilidades atualizada, eficiente e ágil. Essas características, em um contexto tecnológico, são extremamente importantes. 

Afinal, as defesas e ações de prevenção devem estar um passo à frente das inteligências desenvolvidas por cibercriminosos, hackers e crackers.

Por que a sua empresa precisa investir em gestão de vulnerabilidade?

A gestão de vulnerabilidade é, como pudemos notar, uma ação indispensável para empresas que utilizam ativos de TI e quaisquer ferramentas tecnológicas. Muitas acabam realizando esse processo trimestral ou semestralmente. O que, naturalmente, pode gerar um acúmulo de vulnerabilidades, além de correr um sério risco de ataques.

Não é necessário ser uma empresa de grande porte ou carregar dados críticos, para se tornar um alvo de ataques. Hoje, toda e qualquer informação pode ser valiosa a ponto de atrair a atenção e o empenho de cibercriminosos.

Sem o gerenciamento adequado, colocamos todos os ativos em situação de risco. E quanto maior for essa exposição, mais crítica se torna a situação. E isso, claro, afeta diretamente a confiabilidade da empresa perante seus clientes, usuários, fornecedores e concorrentes.

Vale ressaltar também que a segurança da informação não é apenas uma prática recomendada e sim uma regulamentação disposta na Lei nº 13.709/2018. Nela encontramos deveres e direitos relacionados à segurança de dados e informações.

Empresas que capturam, manipulam, analisam e armazenam informações de terceiros precisam se responsabilizar pela não exposição dessas. E, claro, podem ser punidas caso isso ocorra, com multas, sanções e, inclusive, paralisações.

Ferramentas e estratégias indispensáveis para ter sucesso na gestão de vulnerabilidades

  • Sistema de gestão de vulnerabilidades

Como mencionamos, a automação da gestão de vulnerabilidades é muito importante para que a segurança acompanhe o crescimento da sua empresa e do inventário de ativos de TI. Hoje existem inúmeras plataformas, softwares e ferramentas voltadas para essa função. 

O ideal é investir em uma solução que seja compatível com as demandas e possibilidades do seu negócio. E, claro, opte sempre por empresas e marcas seguras e reconhecidas no mercado.

  • Cloud Computing

A computação em nuvem é, sem dúvidas, um dos melhores aliados da segurança da informação. Ocupando, portanto, um papel fundamental na prevenção de vulnerabilidades. 

Afinal, os dados, armazenados “externamente”, serão administrados por especialistas em um ambiente altamente protegido e com gerenciamento impecável, incluindo backup instantâneo.

Um ótimo exemplo é o Google Cloud para empresas

Saiba mais: Google Cloud vale a pena? Conheça os recursos, diferenciais e preços.

Ainda não conhece? Então, veja só:

Google cloud: modernize a sua estrutura tecnológica com muito mais segurança!

O Google Cloud para empresas abre portas para o seu negócio abraçar de vez a computação em nuvem e levar inovação e qualidade para o seu negócio. Inclusive, melhorando a segurança de dados e a gestão de vulnerabilidades.

E melhor, trata-se de uma ferramenta democrática e personalizável. Suas funções, portanto, se adaptam ao objetivo da empresa para utilização da nuvem. Cada produto tem um objetivo e uma estrutura de manipulação, mas todos são hospedados nos servidores Google, com suporte para pequenas e grandes empresas.

Para se ter uma ideia, empresas como PayPal, Natura, Hotel Urbano, Magazine Luiza, Mercado Livre, Spotify, entre outras, usam os serviços do Google Cloud Platform.

Independentemente do tamanho do negócio, é possível criar uma estrutura de ferramentas tecnológicas personalizadas, com total segurança das informações e com um custo gerenciável.

A Safetec pode te auxiliar na transformação digital da sua empresa e na implementação de máquinas virtuais e servidores na nuvem com segurança, eficiência e rapidez. 

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