Implementando uma comunicação estratégica nas empresas

Em qualquer segmento empresarial, o modo com que a informação e a cultura circulam é parte vital da comunicação estratégica nas empresas e tem papel determinante para a sobrevivência de uma companhia e seu desenvolvimento.

Muitos formulam complexos estratagemas de comunicação, com os mais diversos objetivos, porém se esquecem de um detalhe muito importante: a maneira com que uma empresa se comunica está ligada diretamente ao modo com que ela e seus executivos e líderes encaram sua cultura organizacional.

A comunicação só é eficaz quando o emissor – no caso a empresa – passa uma imagem de autenticidade para o receptor.
 
Quando empresas contrariam sua própria cultura no modo com que se comunicam, esse laço não é estabelecido e a informação se perde. Daí a importância da comunicação estratégica nas empresas.
 
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Como implementar a comunicação estratégica nas empresas 

1- O que, como e quem

Três perguntas simples – elas servirão para determinar quais as ferramentas e abordagens corretas da comunicação estratégica nas empresas e seu conceito. Cada uma dessas questões atua em um nível diferente da comunicação:
  • O quê? Essa questão determina a mensagem em si. O que sua empresa quer exatamente comunicar? Aqui serão definidas as categorias e grupos de informações que deverão ser estrategicamente trabalhadas para cada tipo diferente de público.
  • Como? Aqui definimos o canal de comunicação. A depender do público definido e da categoria de informação a comunicar, canais diferentes podem ser utilizados. Por exemplo, eventos que ocorram dentro da empresa visando aos funcionários podem ser divulgados por intermédio de redes sociais – ferramentas nas quais a maioria das pessoas hoje organizam e compartilham suas agendas. Por outro lado, um treinamento pode ser veiculado em vídeo, com o uso de ferramentas como o Youtube e similares, no bom e velho formato “aula”.
  • Quem? Aqui a audiência será mais especificada, para que grupos particulares sejam atingidos de forma específica, sem que os demais sejam acionados. Essa é a etapa mais estratégica da comunicação, geralmente onde são desenvolvidos os objetivos e metas, com base nas ações esperadas para o público especificado.

2- Função tempo

Toda comunicação estratégica nas empresas exigem programações e organização em função do tempo.
Em outras palavras, há sempre a necessidade de implementar um calendário. Essa organização cronológica deve abarcar tanto o calendário em si, ou “quando” a informação irá circular, como também a periodicidade, ou “quantas” vezes as informações serão divulgadas.
 
A organização em função do tempo permite às empresas avaliarem de modo objetivo os resultados de suas ações de comunicação, comparando períodos, reações e identificando melhorias e evoluções.
O conceito de comunicação estratégica nas empresas, afinal de contas, possui um efeito geralmente cumulativo. Isso acontece, por exemplo, com ações de conscientização.
 
Digamos que uma empresa estabelece novos padrões e métodos de comunicação entre funcionários, com o objetivo de incutir em sua rotina ações que permitam reduzir a exposição a acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
 
A meta é reduzir o índice de acidentes em 50% no período de 6 meses. Nas primeiras emissões, as melhoras serão imperceptíveis e imensuráveis. A partir do segundo ou terceiro mês, as ações de conscientização parecem surtir efeito e melhorias de 10% ou 15% já podem ser identificadas.
 
A ação cumulativa ocorre por duas razões:
 
  1. Em primeiro lugar, as pessoas demoram a internalizar novos procedimentos e condutas, elas precisam receber uma mesma informação diversas vezes até que possam naturalmente gravar seu conteúdo.
  2. Em segundo, a comunicação estratégica é capaz de gerar uma maior intercomunicação entre os próprios alvos de suas ações – com o passar do tempo, as condutas gravadas por alguns são compartilhadas com colegas, fazendo com que as informações comunicadas passem a circular com validação do próprio público-alvo.

Leia também: Metáforas e alegorias em comunicação estratégica

 

3- Planejamento e processo

O conceito de comunicação estratégica nas empresas determina que se desenvolvam processos de comunicação e fluxos de informação que, com o tempo são, capazes de se sedimentar e efetivar canais constantes, que poderão ser, daí por diante, usados pela empresa para comunicar-se com seu público.
 
Esse desenvolvimento exige planejamento: primeiramente, para desenhar, desenvolver e implantar o processo, e em uma segunda instância, para monitorá-lo e medir seus resultados.
 
A grande diferença entre a comunicação empresarial comum e aquela estratégica é seu caráter: enquanto a comunicação normalmente é um processo reativo, e ocorre em função de “gatilhos” que a exigem, a comunicação estratégica tenta antecipar os eventos que gerariam a necessidade de informar e transmitir conhecimento, por meio do planejamento e de processos consolidados.
 

4- Pivôs e “embaixadores”

A comunicação estratégica nas empresas ainda permite a identificação e, claro, a utilização de determinados pivôs ou embaixadores dentro de uma corporação ou mesmo fora dela.
 
Os fluxos constantes de informação e processos de comunicação criados e planejados fazem com que intermediários potencializadores saltem aos olhos: pessoas com capacidade de doutrinar, liderar, evangelizar e mover pessoas.
 
Estágios mais avançados na implementação da comunicação em nível estratégico passam a lançar mão desses personagens como maneira de atingir o público com maior eficácia, e garantir que as mensagens e informações cheguem ao destinatário mais rapidamente e sem erros.
 
Não importa se tais evangelizadores são formalmente nomeados como representantes ou comunicadores ou não – o mais interessante do processo é que essas pessoas são capazes de difundir e comunicar, quer estejam oficialmente ligados a essa função ou não.

Conclusão

Uma empresa precisa, qualquer que seja sua área de atuação, possuir algum controle sobre seu fluxo de informações – nesse nível surge a comunicação estratégica.
 
Essa abordagem permite à empresa transformar seus fluxos de informação e conhecimento em processos que podem inclusive ser documentados e que são capazes de gerar mudanças graduais e cruciais dentro de uma organização, difundindo sua cultura e seus objetivos e tornando-o parte do cotidiano de todas as pessoas que possam estar envolvidas no processo.
 
 
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