Como usar a tecnologia na educação para fomentar o empreendedorismo

O Brasil é um dos países em que mais se abrem negócios no mundo. Em momentos de crise, como a que começamos a viver em 2020 por conta da pandemia, esse fato fica ainda mais evidente. No ano passado, o número de empreendimentos iniciais, aqueles que possuem menos de 3,5 anos de existência, atingiu patamares que bateram recordes dos nossos últimos 20 anos.

 

Dados importantes

Segundo um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), enquanto as grandes e médias empresas encerraram o ano com resultados negativos de 193,6 mil empregos, os micro e pequenos negócios conseguirem reverter a perda dessas vagas causada pela pandemia, com a geração de 293,2 mil novas oportunidades, evitando que um drama ainda maior se estabelecesse nas casas dos brasileiros.

O número de Microempreendedores Individuais (MEI) também cresceu no Brasil ao longo de 2020. Das 3.359.750 empresas abertas no ano passado, 2.663.309 eram MEIs, representando um crescimento de 8,4% em relação ao ano de 2019.

 

OUÇA:

 

Dito isto, o que precisa ser feito?

Diante deste contexto, fica claro que precisamos falar sobre como o espírito empreendedor precisa ser plantado de forma mais precoce em nossos jovens. O que é preciso fazer para que nossas instituições de ensino implementem abordagens e metodologias que instiguem nossos estudantes a ter ideias empreendedoras desde cedo?

É sobre isso que André Gomes, do time de Edu da Safetec, e Guilherme Alves, professor, empreendedor e mentor de negócios sociais e startups, conversam em nosso Safetalk #028. No bate-papo, os dois trocam uma ideia muito enriquecedora de como a tecnologia em parceria com a educação podem ser ferramentas de transformação no despertar da veia empreendedora em nossos estudantes.

“Hoje já conseguimos ver diversas instituições que estimulam seus alunos a utilizar ferramentas tecnológicas para criar uma experiência diferenciada e despertar essa veia empreendedora desde cedo. O quanto antes nossos estudantes tiverem contato com essas experiências, melhor será o desenvolvimento desse espírito de empreendedorismo nos nossos jovens”, afirma Guilherme Alves.

Guilherme comenta também sobre o quanto é importante os cursos das universidades oferecerem disciplinas de empreendedorismo. “Muitas pessoas nem têm cadeiras de empreendedorismo, eu vim ter no último semestre algumas aulas. Mais de 60% dos empregos formais do Brasil são gerados pelas micro e pequenas empresas. Ou seja, se estimularmos nossos alunos, se mostrarmos para eles essas ferramentas, há uma grande chance de eles montarem seus próprios negócios”.

Durante o bate-papo, Guilherme ainda traz uma ótima reflexão sobre como a qualidade da educação pode influenciar jovens com a mesma capacidade em diferentes lugares do mundo.

 

“Uma criança no Brasil e outra na Finlândia nascem com a mesma capacidade intelectual de desenvolver habilidades necessárias para entrar no mundo do empreendedorismo. O que diferencia uma da outra é o sistema de educação do país, se ele estimula ou não desde cedo o despertar dessa veia empreendedora. Quanto mais cedo você se envolve com esse tipo de experiência, melhor será seu desenvolvimento”, reflete Guilherme Alves.

 

Sobre a Safetec – A pernambucana Safetec, integrante do Porto Digital, e única parceira premier Google Cloud no Norte e Nordeste e especialista certificada em Transformação de Trabalho nível Enterprise e Educação, têm apenas um propósito: construir experiências incríveis utilizando soluções de colaboração e tecnologia em nuvem. Tanto na área corporativa quanto educacional, uma de suas principais missões é gerar Retorno de Valor para empresas e instituições de ensino, utilizando soluções simples, inovadoras e eficazes que impactem positivamente o ambiente de trabalho e levem a aprendizagem para além da sala de aula. Está presente no Recife, São Paulo, Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte.

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