A modernização de aplicação é um processo fundamental para manter ou adquirir vantagem competitiva em um cenário ultra inovador.
Acompanhamos mudanças cada vez mais rápidas nos últimos anos. Se a popularização dos computadores levou anos, já não podemos dizer o mesmo das tecnologias atuais, baseadas na inteligência artificial, internet das coisas, machine learning e cloud computing.
Principalmente quando utilizadas em conjunto, as inovações geradas podem ocorrer em meses, dias e até mesmo em horas. A grande questão é: será que as empresas estão preparadas para absorver essa demanda? E mais: a programação, as operações, sistemas e softwares conseguem acompanhar a agilidade das transformações?
Bem, durante o período pandêmico percebemos que esse é um dos maiores desafios da atualidade. Manter-se eficiente, adaptado, atualizado, flexível e estável é uma missão verdadeiramente complexa para empresas.
E isso tanto para aquelas que possuem um setor de TI, focadas em inovação, quanto para as que terceirizam grande parte da sua tecnologia. Afinal, modernizar a infraestrutura tecnológica é um processo que demanda tempo, recursos e muito planejamento.
Independentemente do modelo de negócios, a ideia da modernização de aplicações é uma solução interessante para empresas atuais que precisam balancear a demanda por atualização e os custos.
Vamos entender melhor o que é modernização de aplicações e quais os benefícios de fazê-la?
O que é modernização de aplicações?
A modernização de aplicações é o conjunto de técnicas e processos para atualizar e – como o próprio nome adianta – modernizar aplicativos legados. A ideia, portanto, é adaptar a infraestrutura e os recursos obsoletos, sem precisar descartá-los por completo.
Vale ressaltar que, no contexto tecnológico, a obsolescência não está ligada a tempo e sim a fatores que tornam a tecnologia ineficiente, pouco integrável e adaptável à inovação. E isso pode ser ocasionado pela rapidez e evolução das bases, códigos e estruturas. Mas também à falta de suporte e atualizações.
Hoje, é extremamente comum que empresas mantenham aplicativos legados em funcionamento, apesar dos limites ocasionados por eles. Seja pelos custos das alterações, pelas dificuldades em migrar funções para outra ferramenta/plataforma ou por desconhecimento sobre gargalos e ineficiências causadas por eles.
Implantar a modernização das aplicações é uma maneira de “atualizá-las” sem descartá-las, causando impactos relativamente menores. Quando realizada com eficiência, é possível manter o suporte de aplicativos legados e diminuir o déficit tecnológico das empresas.
Uma das principais atuações da modernização de aplicações ocorre em aplicativos monolíticos on-premises. Com o reuso, devido à iniciativa digital, às adaptações e às integrações, as aplicações legadas podem se tornar cada vez mais defasadas.
Uma solução, focada na modernização, é o Lift-and-Shift, ou seja, migrar para a nuvem como uma infraestrutura. Assim como atualizar componentes (banco de dados, servidores, plataformas, etc), reconstruir toda ou parcialmente a aplicação.
Por que fazer Modernização de Aplicação?
Como mencionamos, a modernização de aplicações está focada, quase que totalmente, na arquitetura monolítica. Isso se deve à dificuldade em atualizar esse formato, além da escalabilidade ser muito mais onerosa.
Isso, naturalmente, dificulta e atrasa o processo de transformação digital, fazendo com que a empresa perca vantagem competitiva. Também afeta o poder de integração entre as diferentes tecnologias e coloca a estrutura tecnológica da empresa em uma situação de ineficiência crescente.
Quanto mais tempo as aplicações legadas se mantêm dessa forma, mais ultrapassadas e limitadoras elas se tornam. Apesar da dificuldade, as empresas precisam balancear a demanda por inovação constante com a necessidade de manutenção de aplicações legadas.
Com a modernização de aplicações isso é possível. E o processo é a refatoração do aplicativo monolítico e a quebra em componentes menores (microsserviços livres).
Recuperando, assim, a agilidade na adaptação e potencial de inovação da empresa.
Iniciar, portanto, um processo de modernização de aplicações é uma urgência para as empresas e deve ocupar lugar de destaque no ranking de prioridades.
Mas, e na prática, quais as vantagens da Modernização de Aplicações?
Podemos afirmar que os principais benefícios da modernização de aplicações são:
- melhora na velocidade de entrega e integração de novos recursos;
- queda de custos em manutenção e gerenciamento de aplicativos legados;
- aumento do potencial de escalabilidade;
- mais eficiência nas funcionalidades de aplicativos já utilizados;
- ganho de valor na experiência do usuário final;
- economia de tempo e menor desgaste da equipe de TI, que pode focar em ações mais estratégicas.
Apesar dos inúmeros benefícios, iniciar a modernização de aplicações ainda é uma dúvida para muitas empresas. Afinal, é preciso investir tempo e recursos para colocá-la em prática e obter os melhores resultados.
No entanto, com as ferramentas adequadas, um bom planejamento e com a ajuda de especialistas, esse processo pode se tornar mais seguro e eficiente. E para te auxiliar e incentivar a começar, separamos algumas dicas práticas para modernizar as aplicações legadas da sua empresa.
Guia para uma modernização de aplicação: dicas práticas
Antes de começar, precisamos alertar que o processo de modernização de aplicações precisa ser estratégico e “cirúrgico”, com foco no resultado e na resolução de gargalos.
Para isso, o primeiro passo é fazer uma avaliação da maturidade da estrutura atual. Assim como avaliar o desempenho dos aplicativos legados. Esse é um ponto fundamental para uma modernização estratégica, com menos custos e mais resultados.
O segundo passo é desenvolver o inventário de aplicações e fazer a categorização segundo a facilidade de modernização e o quão crítica ela é para a experiência do usuário. Começar com aplicações mais simples e menos delicadas costuma ser mais seguro.
Fazer o mapeamento de riscos, nesta etapa, é uma dica muito importante para minimizar as dificuldades de migração e adaptação.
Com estas informações em mãos, a empresa pode começar o seu planejamento de modernização de aplicações. Nele devem constar as estratégias que serão utilizadas, quais itens entrarão no processo, o orçamento disponível e o cronograma.
Além, claro, das ferramentas e tecnologias que darão suporte às etapas práticas.
Por fim, um dos passos mais importantes é a implantação e o monitoramento dos resultados. Afinal, a modernização de aplicações precisa entregar impactos positivos na agilidade, no potencial de escalabilidade, no controle de custos e no aumento da eficiência.
Você só saberá que fez as melhores escolhas analisando e verificando os resultados. E caso eles não estejam dentro do esperado, é preciso identificar qual gargalo não foi sanado e buscar soluções rapidamente.
Dica: conte com a ajuda de especialistas!
Modernizar aplicações, normalmente, não envolve processos simples, intuitivos e baratos. Para obter os retornos esperados é preciso conhecimento e muita estratégia. Afinal, identificar gargalos, pontos críticos e as soluções mais adequadas vai muito além de achismos.
Contar com ajuda de especialistas é, portanto, um passo indispensável para realizar a modernização de aplicações de uma maneira eficiente e muito mais segura.
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