Não há como ignorar a crescente rivalidade entre código fechado e aberto, não é mesmo?
Afinal, essa disputa, que até pouco tempo era desleal, com a preferência pelo código fechado, vem se tornando acirrada com a popularização dos benefícios do código aberto. Antes, as vantagens relacionadas ao código fechado tratavam de segurança e estabilidade. Hoje, entretanto, isso não é uma unanimidade.
Com o crescimento da multicanalidade, negócios que surgiram no ambiente digital e, principalmente, a crescente automação de processos, muitas empresas perceberam limitadores em sistemas e plataformas de código fechado.
Se antes parecia uma opção mais simples e rápida, atualmente, as restrições, a baixa integração com plugins e outras ferramentas acaba evidenciando as desvantagens do código fechado.
Não à toa ele deixou de ser a única opção para empresas de todos os portes, que passaram a preferir o investimento em programadores e técnicos, em detrimento a licenças e registros.
Mas na prática, qual deles é melhor? Código aberto ou código fechado?
Neste artigo, vamos analisar um pouco mais sobre as aplicações de cada um deles, vantagens e desvantagens e como escolher a melhor opção para o seu negócio.
Desafios e desvantagens da plataforma de código fechado
Até a década de 90, o código fechado era o único modelo utilizado pelas grandes marcas, plataformas e servidores. Isso quer dizer que, durante muitos anos, era essencial a compra de licenças para utilização de todas as ferramentas e sistemas.
Assim como a aprovação para acrescentar plugins, dispositivos e outras funcionalidades, que, claro, precisam ser compatíveis com o código-fonte. O que acaba por dificultar o aprimoramento do sistema de acordo com a demanda da empresa, ou dos usuários.
Essas limitações de acesso, uso, distribuição e adaptação, encarecem diversas ferramentas e restringem a sua utilização. Com o tempo, no entanto, a ideia de liberdade e de colaboratividade ganhou espaço no universo da tecnologia.
Foi então que surgiu o open source, ou código aberto. A questão é: por que esse novo formato de programação ganhou tanta popularidade?
Bom, a principal motivação era possibilitar maior liberdade dentro da programação e contornar as limitações do código fechado.
Abaixo listamos alguns dos desafios e das desvantagens do código fechado que acabaram gerando uma abertura cada vez maior para o crescimento do open source:
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Falta de personalização
Uma das maiores limitações do código fechado é a dificuldade de personalizar os sistemas e ferramentas. Afinal, o código-fonte é definido e atualizado pelo proprietário, diminuindo consideravelmente as possibilidades de personalização.
Ao contrário do código aberto, que permite que os usuários e programadores utilizem o código-base, mas consigam mudar a programação consoante as suas necessidades e preferências.
Isso, claro, pode ser realizado pela equipe de TI ou por profissionais de tecnologia, caso o usuário não possua experiência em programação.
A falta de liberdade nesse sentido não dificulta apenas a adequação relacionada à preferência de layout. Ela também atrapalha as estratégias de marketing, otimização do site/plataforma e acaba padronizando experiências, com templates prontos e largamente replicáveis.
O que, em um cenário tão competitivo, não é uma boa estratégia. Principalmente para empresas que querem se destacar, e-commerces, app, etc.
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Custo
Essa é, sem dúvidas, uma das maiores desvantagens do código fechado. Os custos com licenças, upgrades, atualização, suporte e plugins acaba encarecendo o uso e a manutenção desse tipo de sistema.
Com a possibilidade de plataformas gratuitas, ou com preços muito mais maleáveis, esse custo acaba não gerando o retorno necessário. E pode ser extremamente impactante no orçamento de empresas que estão começando no mercado.
Afinal, é um custo com baixo retorno e que poderia ser utilizado para outras finalidades muito mais estratégicas e lucrativas.
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Limitação na integração com outros sistemas, plataformas, plugins etc.
Um desafio muito comum para os programadores é a dificuldade de integração das plataformas de código fechado com outras ferramentas e sistemas. E não estamos falando apenas de ferramentas de template, layout e relacionadas a marketing.
A falta de integração pode ocorrer com o CRM da empresa, sistemas de segurança, de comunicação interna, chatbots e tantas outras ferramentas que são extremamente importantes para a empresa. Afetando, assim, a sua produtividade, nível de automação, segurança, satisfação dos clientes e colaboradores.
Vale ressaltar, inclusive, que sistemas e plataformas de código fechado costumam limitar o acesso a plugins e ferramentas gratuitas. Ou seja, é muito comum encontrar muito mais ferramentas pagas, que integrem com a plataforma de código fechado, do que gratuitas.
E, em alguns casos, os proprietários podem, inclusive, bloquear aqueles que possuem código aberto, como a Microsoft fez recentemente. Isso acaba por limitar ainda mais as possibilidades de melhoria e adaptação às necessidades do usuário.
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Atualizações e inovações ocorrem segundo decisão do proprietário
Bom, essa é, sem dúvidas, uma das maiores limitações do código fechado. A falta de colaboratividade desse tipo de sistema atrasa a implantação de melhorias e inovações. Afinal, como, normalmente, há um proprietário responsável pelas atualizações, elas ocorrem de acordo com o seu interesse.
Considerando, portanto, os objetivos com aquela ferramenta, competidores, budget e, inclusive, conhecimento sobre tendências e o perfil do consumidor. Ou seja, o usuário é apenas um dos fatores relevantes para a tomada de decisões.
No caso das plataformas de código aberto, os usuários estão em primeiro lugar. Afinal, são eles que encontram falhas, gargalos, sugerem correções, atualização e complementos no código.
Agilizando, assim, a incorporação das inovações focadas na usabilidade da plataforma.
Por que código fechado impede a inovação no seu negócio?
Como pudemos notar no decorrer deste artigo, o código fechado é muito mais restritivo em questões de melhorias, inovação e personalização. Afinal, os interesses da empresa que fornece o sistema, plataforma, app etc nem sempre considera as necessidades e preferências de cada usuário.
Isso, inclusive, seria impossível, dentro do universo do código proprietário. Imagine, por exemplo, se uma empresa como a Apple, que tem o sistema operacional de código fechado, decidisse analisar cada avaliação de usuário e incluir suas expectativas em seu sistema operacional?
Seria complexo, não é mesmo? Principalmente porque é preciso seguir processos e inúmeras burocracias para implantar novas soluções e atualizações.
Isso acaba por retardar o acesso a novas tecnologias e soluções que podem impactar na eficiência, produtividade, segurança e desempenho do seu negócio.
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