O que é virtualização e quais as suas vantagens?

o que é virtualização

A virtualização é uma das responsáveis por tornar as ferramentas digitais mais livres e flexíveis.

Sem o uso da virtualização, o usuário tem a sua disposição um conjunto único de funcionalidades e sistemas compatíveis com o hardware para o qual foram criados. Tornando esse grupo depende exclusivamente dessa máquina.

Isso, claro, limita as possibilidades de uso, de teste, descobertas etc.

Hoje, ter um servidor físico para cada sistema operacional é extremamente oneroso. Sem contar, claro, a possibilidade das máquinas estarem ociosas em grande parte do tempo. Imagine, por exemplo, ter que comprar um host ao implementar um novo sistema.

Ou, no cenário do usuário doméstico, ele não pode testar um sistema operacional antes de instalá-lo em sua máquina. Sem a virtualização essa é a realidade possível. Dessa forma, essa tecnologia surge para facilitar e simplificar o gerenciamento de TI.

Assim como trazer mais mobilidade para as cargas de trabalho e aumentar o desempenho dos recursos físicos. E o melhor, com máquinas virtuais que possuem contêineres de softwares isolados, com sistema operacional e aplicações próprias.

Vamos entender melhor o que é virtualização, quais os tipos e vantagens que essa tecnologia pode trazer para empresas?

O que é virtualização?

A arquitetura dos computadores atuais é projetada para “rodar” apenas um sistema operacional por vez. Você, por exemplo, pode estar usando, agora, um sistema IOS no seu celular, o Windows 11 no seu computador corporativo e o 10 no seu notebook.

Mas não consegue, por exemplo, instalar e utilizar o Windows e o IOS, simultaneamente, no mesmo dispositivo, certo?

Para o uso pessoal, diário, isso não é exatamente um problema. Mas, quando falamos de empresas com grandes ou até pequenos data centers, o custo de compra e manutenção de diversos servidores físicos é muito maior.

Assim, a rigidez da estrutura atual torna o gerenciamento de TI e o investimento em tecnologia menos escalável e mais complexo.

Com a virtualização, no entanto, é possível rodar diversos contêineres isolados e independentes, com sistemas operacionais e aplicações diversas e não compatíveis entre si, em um único servidor físico.

Ou seja, é como se todas as aplicações do seu notebook, computador familiar e da empresa pudessem operar em um único dispositivo.

Resumidamente, a virtualização é um software capaz de criar diversas máquinas virtuais, que podem funcionar concomitantemente em um servidor físico. Vale ressaltar que VM, ou máquina virtual, é a projeção, ou simulação, de uma ou mais máquinas físicas no ambiente virtual.

Em alguns cenários, a virtualização também pode ser definida como a técnica que permite a execução de diferentes sistemas operacionais, seus softwares e aplicações, de maneira isolada, em um único dispositivo físico.

Como funciona a virtualização?

Na prática, temos um hospedeiro, que é o servidor físico, ou host, e o hóspede, o que foi virtualizado, a VM, também chamado de guest. Para que o segundo possa ser executado de maneira independente e simultaneamente, existe um hypervisor.

Ele é o responsável por alocar os recursos para cada máquina virtual, conforme necessário.  Dessa forma, é possível que dois ou mais sistemas operacionais e aplicações rodem sem interferência, ou necessidade de integração e compatibilidade.

Quais os tipos de virtualização?

A virtualização em TI pode ocorrer considerando diferentes componentes, como rede, desktop, armazenamento. Assim como se diferencia em tipos, de acordo com o grau de virtualização.

Neste artigo, o foco será nos tipos de virtualização de servidores. São eles:

  • Virtualização completa – Como citamos acima, nesse tipo é utilizado um monitor da máquina virtual, ou hypervisor, que executa e monitora os recursos do servidor físico. Garantindo que eles rodem de maneira independente.
  • Para virtualização – É uma alternativa ao tipo anterior e, neste caso, o sistema operacional guest é modificado para ser executado no monitor da máquina virtual (VMM).
  • Virtualização no nível de sistema operacional – No terceiro tipo não há o uso de um hypervisor. É, portanto, o recurso de virtualização do sistema operacional físico que monitora e executa as tarefas.

É importante citar que cada um dos tipos de virtualização possuem suas ineficiências e benefícios. Dependendo, portanto, do uso e dos objetivos da empresa com a virtualização. Assim como nos casos de aplicações, redes, armazenamento etc.

Benefícios e qual a utilidade da virtualização?

A principal utilidade da virtualização é a possibilidade de criar e executar máquinas virtuais que podem operar individualmente, com diferentes aplicações, sistemas operacionais etc. Essa característica, como você já deve esperar, gera uma série de vantagens para o setor de TI.

Veja abaixo algumas delas!

  • Melhor aproveitamento dos recursos tecnológicos

O primeiro benefício da virtualização é a otimização dos recursos tecnológicos já existentes. As empresas podem, portanto, manter o seu inventário de hardware e ainda assim conseguir aumentar a sua capacidade

Afinal, o parque de máquinas será melhor aproveitado com a inclusão de máquinas virtuais.

  • Economia

A consequência direta da vantagem acima é a economia. Não apenas pela otimização do investimento tecnológico, mas também pela queda em gastos com instalação, manutenção, energia e espaço físico.

Com a otimização dos recursos atuais, a empresa pode fazer uma destinação mais estratégica do seu orçamento. Focando em elementos que afetem o core business e tragam maior valor agregado para seus produtos e serviços.

Com a consolidação dos servidores, o CAPEX cai consideravelmente e a otimização do valor empregado em manutenção, energia e infra tecnológica afeta o OpEx. Beneficiando, portanto, empresas que possuem um orçamento limitado para montar sua estrutura.

  • Utilização de aplicações legadas importantes para a empresa

Outro ponto muito interessante da virtualização é a possibilidade de manter aplicações legadas importantes para as operações do seu negócio, com eficiência. Nesse caso, é preciso rodar uma VM que seja compatível com a aplicação, claro!

  • Flexibilidade no uso de diferentes sistemas, plataformas e aplicações

Essa é uma das vantagens mais óbvias da virtualização: a diversidade. Uma empresa pode, aproveitando seus recursos atuais, rodar plataformas, aplicações e sistemas diversos. Testando e verificando o desempenho de todos, sem a necessidade de investir em uma estrutura específica, compatível com cada um.

  • Vantagem competitiva devido à maior disponibilidade

A virtualização também impacta diretamente na vantagem competitiva da empresa. Isso se deve a alta disponibilidade dos recursos e a rápida resposta a eventos não programados. Se aplicações ou servidores falham, as máquinas virtuais podem ser reiniciadas em outro dispositivo.

Diminuindo, assim, os intervalos de inatividade e indisponibilidade. Sabemos o quanto isso pode afetar na conversão e na qualidade dos serviços e produtos oferecidos, certo?

  • Segurança

Outro benefício muito importante para as empresas é a segurança devido à autonomia gerada pela virtualização. Como as máquinas virtuais operam de maneira independente, vulnerabilidades ou falhas na segurança não afetarão diretamente as demais.

Bloqueando, assim, eventos em cascata, que comprometam toda a estrutura tecnológica da empresa.

Sem contar, claro, na maior agilidade de implementação e teste de novas aplicações. Auxiliando, portanto, na modernização da sua infraestrutura de TI. Para montar uma estrutura que permita a virtualização, no entanto, é preciso fazer a migração para a nuvem.

E a Safetec pode te auxiliar neste processo! Como Google Partner, podemos intermediar o uso da computação em nuvem para realizar a migração de VMs. O melhor: as máquinas virtuais do Google Cloud são cobradas por segundo, sem qualquer custo inicial ou taxa de rescisão.

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