A computação na nuvem tem sido muito útil para empresas de diferentes portes e tamanhos. Nesse sentido, as VMs, ou máquinas virtuais, são um dos produtos mais usados para migração de servidor, otimizando o uso e o desempenho, além de garantir a segurança dos dados.
O motivo da mudança está no avanço da transformação digital, que faz parte da realidade de empresas ao redor de todo o mundo.
Prova disso é a pesquisa Digibee 2023 State of Enterprise Integration Report, desenvolvida pela plataforma de mesmo nome e divulgada pela Forbes. O relatório mostrou que o principal objetivo de integração para as empresas é a mudança para a nuvem e a transformação digital, com 71% das companhias planejando adotar novas tecnologias ainda em 2023.
Dados como estes evidenciam a acessibilidade da tecnologia, e reforçam que até uma pequena empresa pode configurar uma VM na nuvem para começar suas operações totalmente digitalizadas.
Na outra ponta, as grandes empresas, aos poucos, estão deixando de manter data centers próprios que custam caro para usar as máquinas virtuais.
Se você ainda não conhece o potencial das VMs ou não faz ideia de como migrar para as máquinas virtuais, este artigo é para você!
Prepare-se para descobrir:
- O que é VM em TI?
- Como funcionam as máquinas virtuais?
- Como migrar VM para o Google Cloud Platform
Boa leitura!
O que são Máquinas Virtuais (VM) em TI?
VM é a abreviação de virtual machine, máquina virtual ou computador virtual, em português. São softwares de computação em nuvem, ou seja, recursos de Tecnologia da Informação (TI) capazes de rodar sistemas operacionais ou programas — como se fossem pequenos computadores com configurações personalizadas dentro de um computador maior.
Antes do surgimento dos serviços digitais, a única opção das empresas era criar um data center próprio com todos os equipamentos de hardware para hospedar e executar os softwares desenvolvidos pelas empresas.
Agora, no entanto, ao invés de ter um gasto homérico para manter um data center, é possível usar e pagar por uma fração de um data center do Google, por exemplo, para criar as VMs da sua empresa.
Dessa forma, seu negócio pode ter 50 VMs, cada uma com uma capacidade e configuração específica e acessível de um computador físico, o que elimina a necessidade de comprar máquinas separadas para montar a infraestrutura.
Como funciona uma máquina virtual (MV)?
A máquina virtual (VM) funciona a partir do contato com um provedor. Em seguida, você pode configurá-la como deseja ou usar as predefinições do sistema. Detalhes como tipo de carga de trabalho, capacidade do CPU e memória variam de acordo com a demanda em desenvolvimento (site, SaaS, aplicativo, etc).
A infraestrutura fica na nuvem, ou seja, a partir de uma conexão com a internet, o sistema é 100% gerenciável de qualquer lugar do mundo.
Então, seja para criar VMs que vão hospedar um banco de dados empresarial ou para hospedar o sistema operacional de um aplicativo, digitalizar é uma excelente forma de trazer agilidade para os negócios.
Sem contar as possibilidades de escalar o uso com facilidade, criando quantas máquinas virtuais forem necessárias por um custo mais otimizado.
Ainda não se convenceu dos benefícios das VMs? Então siga adiante para conhecer mais alguns casos em que o recurso é especialmente útil.
Por que usar máquinas virtuais?
As empresas usam máquinas virtuais porque desejam um suporte digital para criar ou implementar aplicativos em nuvem, desenvolver ambientes de forma ágil para os desenvolvedores executarem cenários de teste e criação, fazer backups, executar aplicações antigas ou mesmo experimentar novos sistemas operacionais.
Alguma destas possibilidades reflete o seu caso? Caso a resposta seja sim, avance para ver as vantagens de usar VMs no processo.
Benefícios do uso de VMs
Alguns dos benefícios de usar arquitetura baseada em VMs na sua empresa são:
- as estruturas são independentes umas das outras e do computador físico (host);
- por serem digitais e independentes, são portáteis, o que torna possível movê-las de um local a outro de forma rápida;
- geram economia de custos, na medida em que possibilitam a execução de inúmeros ambientes virtuais a partir de uma única infraestrutura (reduzindo a demanda por servidores e gerando economia de custos relacionados à eletricidade e espaço físico);
- são relativamente fáceis de ativar, tornando o ambiente de testagem e desenvolvimento mais ágil;
- representam uma solução escalável, permitindo que novos servidores sejam rapidamente adicionados, dividindo a carga de trabalho e possibilitando a otimização rápida e efetiva das soluções desenvolvidas em cada VM;
- é possível usar a VM como uma estrutura de teste de segurança, rodando apps e instalações de procedência questionável e checando sua confiabilidade antes de transmitir os recursos para as demais máquinas ou para o computador host.
Agora que você conhece os benefícios das Máquinas Virtuais (VM), deve estar pensando: qual é a relação da ferramenta com o Google Cloud? No próximo tópico, você descobre a resposta.
Por que migrar a sua infraestrutura para o Google Cloud?
Um dos provedores líderes do mercado para a criação de VMs e outros produtos na nuvem é o Google Cloud Platform, o que torna o processo mais confiável e indicado.
Abaixo, reunimos alguns dos argumentos que mostram por que migrar a sua infraestrutura para o GCP.
Padrão de confiabilidade Google
Como uma solução do portfólio Google, o Cloud reúne funcionalidades que tornam a gestão de informações um processo mais efetivo e alinhado ao movimento de transformação digital.
Inteligência Artificial, insights de dados, ferramentas de colaboração e recursos de segurança e proteção de informações são alguns dos diferenciais disoníveis.
Unificação de projetos
Outra vantagem do Google Cloud para Máquinas Virtuais é a possibilidade de unificar cargas de trabalho e gerenciar dados em um só diretório
Você pode aproveitar seus dados em todas as nuvens e no local, além de acessá-los nos apps de SaaS mais conhecidos, usando ferramentas para análise de machine learning, prompts, ajustes, treinamento e implantação de modelos de fundação personalizados.
Ambiente de criação ágil
Com o Google Cloud, os desenvolvedores conseguem criar de maneira rápida, segura e econômica, graças à infraestrutura desenvolvida para atender às necessidades específicas das cargas de trabalho e do setor.
Recursos de Segurança
Com os recursos do Google Cloud, é possível rastrear e compreender eventuais ataques cibernéticos, além de ativar medidas de proteção de acesso a dados e informações-chave armazenadas na nuvem.
Conheça mais alguns diferenciais do Google Cloud assistindo ao vídeo abaixo:
Como migrar VMs para o Google Cloud Platform?
A migração de VMs para o Google Cloud é dividida em quatro etapas:
- Avaliar;
- Planejar;
- Implantar;
- Otimizar.
Entenda o que é feito em cada etapa nos tópicos a seguir:
1. Avaliar
Quando uma empresa tem como objetivo migrar suas VMs (máquinas virtuais), primeiro, precisa avaliar toda a estrutura que já existe.
O objetivo é saber se o ambiente de origem e as cargas de trabalho atuais são compatíveis com a infraestrutura em nuvem do provedor.
Tal processo é feito com a ajuda do Migrate for Compute Engine que apoia todo o processo de migração das empresas para a nuvem do Google Cloud.
A migração pode ter como origem ambientes de VM de outros provedores, como vSphere, Microsoft Azure ou Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2). Servidores físicos compatíveis com o Google Cloud também entram na lista.
Seguindo a orientação do sistema de migração do Google Cloud, a avaliação deve passar pela seguintes subetapas:
- criação de um inventário completo dos apps da empresa;
- catalogação dos apps de acordo com suas propriedades e dependências;
- treinamento e instrução das equipes no Google Cloud;
- criação de um experimento e uma prova de conceito no Google Cloud;
- cálculo do custo total de propriedade (TCO) do ambiente de destino;
- escolha das cargas de trabalho que a empresa deseja migrar primeiro.
2. Planejar
Depois da avaliação, começa o planejamento para migrar para as VMs. A etapa inclui conhecer os produtos e os serviços que o provedor oferece e entender quais são úteis para o seu negócio.
Tais informações evitam erros na execução da migração que podem atrasar a transição e prejudicar o andamento do trabalho da equipe e os clientes.
Então, a partir da pesquisa, é possível separar os produtos que serão usados e planejar toda a arquitetura em nuvem para que a migração ocorra com mais assertividade.
3. Implantar
A etapa de implantação é o momento em que o planejamento é executado na prática e começam as transferências do ambiente de origem para as VMs no Google Cloud.
Ter um profissional ou assessoria de TI à frente dessa fase é essencial para garantir que a parte técnica seja executada corretamente.
O trabalho é realizado com o auxílio do Migrate for Compute Engine, e passa por cinco subetapas:
- preparação das VMs;
- organização das migrações em sprints;
- criação de runbooks;
- criação de ondas;
- execução de jobs em ondas.
Exemplo de diagrama da Linguagem de modelagem unificada para migração. Fonte Google Cloud.
4. Otimizar
Por fim, a otimização representa o momento ideal para analisar a estrutura das VMs (máquinas virtuais) no novo ambiente e fazer os ajustes necessários.
Um ponto importante é ver a otimização como uma tarefa contínua, pois melhorias sempre podem ser implementadas.
Sendo assim, vale a pena programar e executar de tempos em tempos uma otimização das VMs para manter os sistemas com o máximo de desempenho possível.
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