Arquitetura de nuvem: conheça as 3 camadas e os 4 tipos principais!

A arquitetura de nuvem é a forma ideal como se define e configura um modelo específico de interação funcional das camadas cloud – divididas em 3 níveis: IaaS, PaaS e SaaS – para que se atinjam os objetivos desejados pela organização que está criando um sistema.

Tais camadas são consideradas abstrações, que são usadas para que gestores, desenvolvedores, arquitetos e outros envolvidos em um projeto articulem suas ideias, planejem as ações e avaliem as decisões tomadas.

Neste artigo, vamos esclarecer a dinâmica das 3 camadas da arquitetura em nuvem, além dos 4 tipos de nuvem mais usados.

Boa leitura!

O que é a arquitetura de nuvem?

A arquitetura cloud é a maneira como os componentes de tecnologia se combinam a fim de criar uma nuvem na qual os recursos serão agrupados e compartilhados dentro de uma rede. Dentre os principais elementos que a compõem estão:

  • plataforma front-end – dispositivo usado para o acesso à nuvem;
  • plataforma back-end – servidor onde serão armazenados os dados;
  • modelo de fornecimento com base em cloud;
  • rede.

Agrupadas, essas tecnologias criam uma arquitetura em cloud na qual os aplicativos são executados, o que possibilita aos usuários aproveitar todos os recursos disponíveis.

Vale destacar que existem três camadas de arquitetura em nuvem e diversos tipos que podem ser escolhidos pelos usuários. Falaremos sobre isso nos tópicos a seguir.

Por que adotar a arquitetura de nuvem?

Antes de entrar nas camadas e nos tipos, vale conferir quais são os benefícios da arquitetura de nuvem para o negócio, de modo que você entenda o porquê adotar essa tecnologia na sua empresa.

A principal vantagem é a redução da dependência na infraestrutura de rede e do armazenamento local, o que viabiliza a diminuição significativa dos custos.

Aliás,  a maioria das empresas que adotam a arquitetura em nuvem transfere seus recursos de TI para a nuvem pública, eliminando assim a demanda de servidores e armazenamento locais.

Fora isso, a nuvem facilita a escalabilidade do negócio, evitando que, para crescer, seja necessário fazer investimentos maciços em estruturas para comportar o aumento de dados.

Conforme dissemos anteriormente, existem três camadas de arquitetura e, agora, vamos falar sobre elas.

Veja mais detalhes sobre cada uma das camadas da arquitetura da nuvem e suas vantagens!

Quais são as 3 camadas de arquitetura de nuvem?

Quando se planeja a arquitetura e o desenvolvimento em nuvem de um sistema, as camadas são usadas de maneira figurada, da mesma forma que adotamos metáforas para explicar com mais clareza o que desejamos transmitir.

Repare que as 3 siglas se referem a um serviço (usualmente cobrado por período), que, dependendo do nível e modelo de utilização, envolvem diferentes objetivos e funcionalidades. 

1. IaaS: Infrastructure as a Service

Essa sigla significa Infraestrutura como um Serviço. Nesse caso, uma empresa fornece a infraestrutura necessária para que o cliente não precise adquirir um arsenal de servidores, redes e dispositivos.

Dentre os principais componentes que são oferecidos pela terceirizada, estão: hardwares, discos, dispositivos de armazenamento, servidores e outros elementos físicos do sistema.

Nesta camada da arquitetura de nuvem, o cliente ou usuário aproveita esta infraestrutura física fornecida para controlar sistemas operacionais, armazenar arquivos e aplicativos.

Leia mais: Vantagens dos serviços cloud IaaS 

2. PaaS: Platform as a Service

Essa é a sigla para Plataforma como um Serviço. Aqui, a arquitetura e o desenvolvimento em nuvem tratam da plataforma, isto é, a estrutura de aplicativo e os sistemas operacionais acessados.

Representa a maneira de viabilizar aplicativos na nuvem empregando as ferramentas e as linguagens compatíveis com os padrões da empresa que oferece o serviço.

Isso é feito sob medida para pequenas empresas que desenvolvem softwares, pois o provedor providencia as redes, os servidores e o armazenamento para hospedar um aplicativo.

Saiba mais: Como fazer uma mudança de infraestrutura para a nuvem sem impactar o negócio?

3. SaaS: Software as a Service

O nível de arquitetura de nuvem chamado de Software as a Service é aquele com o qual você interage quando usa o Google Apps ou mesmo o Facebook e o LinkedIn.

É nesta camada que os aplicativos desenvolvidos são disponibilizados aos clientes finais, com ou sem cobrança de taxas pelo serviço, dependendo do nível de sofisticação ou modelo de monetização.

Dessa maneira, o acesso aos aplicativos SaaS ocorre por meio de uma interface da web que disponibiliza uma infinidade de dispositivos e sistemas operacionais.

Veja mais: Por que ferramentas como o Google Apps podem melhorar sua empresa?

E os 4 tipos de nuvens, quais são?

Entendeu o que é arquitetura em nuvem, a importância para as empresas e seus níveis? Finalmente, chegou o momento de conhecer os principais tipos existentes.

1. Nuvem pública

Liberadas para o acesso de qualquer um ou, ao menos, disponíveis para aqueles que aceitarem seus termos de uso, pertencem a empresas que comercializam serviços de nuvem usando a infraestrutura da internet para capilarizar a distribuição e o uso de seus aplicativos.

Nesse sentido, em uma arquitetura de nuvem pública, os recursos de processamento são operados por um provedor de serviços, além de compartilhados e redistribuídos entre vários locatários.

Suas principais vantagens envolvem os custos operacionais mais baixos e a facilidade no dimensionamento, bem como a manutenção mais barata.

2. Nuvem privada

Protegidas por medidas de segurança, como firewalls, as nuvens privadas são para o uso interno de corporações que não querem arriscar que seus dados sigilosos fiquem vulneráveis.

No fundo, é o mesmo esquema de uma nuvem pública, mas restrita aos membros de uma organização. Todavia, ainda que seja privada, ela pode se estender para vários locais de servidores ou espaços alugados em instalações.

Como é de se presumir, é um modelo um pouco mais caro que a solução de nuvem pública, entretanto, trata-se de uma arquitetura mais personalizável, que oferece mais segurança de dados e alternativas de conformidade.

3. Nuvens híbridas

Como o próprio nome diz, trata-se de uma mistura dos dois conceitos anteriores. Os serviços estão compartilhados entre espaços públicos e privados, ao passo que as responsabilidades de gestão são divididas da mesma forma.

Esse tipo de nuvem ajuda a consolidar recursos de TI e facilita a migração de cargas de trabalho entre ambientes. 

4. Multi-cloud

Esse é um tipo mais novo, que usa diversos serviços de computação em nuvem. 

Uma das suas principais vantagens é a flexibilidade para escolher e implantar os serviços, com mais probabilidade de atender a vários requisitos organizacionais. 

Outra vantagem desse modelo é que ele não conta somente com um único provedor, o que possibilita a redução de custos e diminuição da dependência.

Veja também: Qual o melhor armazenamento em nuvem para sua empresa?

Principais componentes da arquitetura em nuvem

Além das camadas e dos tipos que elencamos, há alguns componentes cruciais da arquitetura em nuvem, como:

  • virtualização;
  • infraestrutura;
  • middleware;
  • gerenciamento;
  • software de automação.

Vamos entender mais a fundo cada um deles.

Virtualização

É importante esclarecer que as nuvens são criadas com base na virtualização dos servidores, sendo que os recursos virtualizados são representados por meio de softwares ou servidores.

Por conta disso, vários aplicativos podem usar os mesmos recursos físicos, o que aumenta a eficiência e o armazenamento de rede de toda empresa.

Infraestrutura

Para manter todos esses arquivos, existem servidores reais. E a infraestrutura em nuvem engloba todos os componentes de um data center tradicional, como armazenamento persistente e equipamentos de redes.

Middleware

O middleware é um componente de software que possibilita que computadores e aplicativos em rede se comuniquem entre si. 

Gerenciamento

Essas são ferramentas que fazem com que seja possível monitorar continuamente o desempenho e a capacidade de um ambiente em cloud. Assim sendo, as equipes de TI podem acompanhar o uso, implementar novos apps e integrar os dados.

Software de automação

Na arquitetura de nuvem, a automação é utilizada para facilitar o dimensionamento dos recursos do sistema e acomodar um pico de demanda de capacidade de processamento.

Isso quer dizer que, quando há um congestionamento de usuários, ela comporta esse aumento da demanda sem que o sistema saia do ar, garantindo assim a governança em um ambiente de nuvem.

Como garantir uma boa arquitetura em nuvem?

Além de saber como funciona uma arquitetura em nuvem, é preciso ter em mente que ela não pode ser interpretada simplesmente como a integração de diversos servidores.

É necessário promover a gestão dos fluxos de informação, com monitoramento constante, medidas de segurança e garantia da capacidade de atender aos usuários sem interrupções.

Nesse contexto, a Safetec proporciona uma consultoria especializada para que as empresas de diversos segmentos e portes usem a nuvem da melhor forma possível, trazendo mais produtividade e eficiência aos negócios.

Um exemplo de como o cloud computing pode impactar favoravelmente uma empresa é o caso de nosso cliente da área de fast-food, o Grupo Julietto, que conta com diversas marcas no mercado.

Veja mais detalhes de como a Safetec ajudou essa empresa a implementar uma solução em nuvem com grandes benefícios para seus negócios. Confira: CASE Grupo Julietto.

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