Estratégias de migração para a nuvem: tipos + como e quando migrar!

Estratégias de migração para a nuvem

Estratégias de migração para a nuvem são uma prioridade nas agendas de muitas empresas, um reflexo direto do rápido crescimento da adoção dessa tecnologia no mundo dos negócios.

Afinal, à medida que entramos cada vez mais na era digital, a computação em nuvem se tornou um elemento indispensável para organizações de todos os tamanhos e setores.

De acordo com uma pesquisa recente da Gartner, até 2025 é esperado que 85% de todas as empresas em nível global operem dentro da nuvem.

Esse crescimento vertiginoso é evidência do quão essencial a tecnologia se tornou, impulsionada por benefícios como eficiência, flexibilidade e potencial de escalabilidade.

Porém, apesar de todos esses benefícios, a migração para a nuvem não é um processo simples e exige uma estratégia cuidadosa para garantir uma transição suave e segura. 

Então, se você está pensando em aproveitar as vantagens da nuvem, este artigo é para você. Nele mostraremos as principais estratégias para uma migração eficiente. Continue lendo para descobrir mais.

Quais são os tipos de migração para nuvem?

A migração para a nuvem pode ser categorizada em quatro principais tipos ou estratégias, comumente conhecidas como os “4 Rs”. Cada uma delas tem suas próprias considerações, benefícios e desafios.

Rehosting (Re-hospedagem)

Também conhecido como “lift-and-shift”, o rehosting visa mover aplicativos e dados para a nuvem sem fazer alterações. Essa estratégia é geralmente a mais rápida e menos dispendiosa, pois não requer mudanças no código. No entanto, pode não aproveitar todas as vantagens e recursos que a nuvem oferece.

Refactoring (Refatoração)

Refatorar envolve modificar ou atualizar o código do aplicativo para se adaptar ao ambiente da nuvem e aproveitar suas capacidades. Embora seja mais complexo e dispendioso do que o rehosting, pode resultar em melhor desempenho e maior eficiência.

Replatforming (Re-plataforma)

O replatforming consiste em fazer algumas alterações na aplicação para se adaptar à nuvem, mas não tanto quanto a refatoração. Isso pode incluir a alteração de um banco de dados ou de como o aplicativo é empacotado e implementado.

Rebuilding (Reconstrução)

A reconstrução nada mais é que refazer um aplicativo do zero, especificamente para a nuvem, possibilitando o máximo aproveitamento dos recursos e capacidades da nuvem, mas é a estratégia mais complexa e dispendiosa.

De modo geral, cada estratégia de migração tem suas próprias considerações, e a melhor opção depende de uma série de fatores, incluindo o tipo de aplicativo, os recursos disponíveis e os objetivos da empresa.

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Quando migrar para a nuvem?

Identificar o momento certo para migrar para a nuvem pode ser um dos maiores desafios. Até porque vários fatores podem influenciar essa decisão, incluindo o estágio atual da empresa, suas necessidades específicas e o panorama tecnológico.

Primeiramente, é essencial entender as necessidades exclusivas do seu negócio. Cada organização tem sua própria dinâmica, estrutura e objetivos estratégicos.

A avaliação dessas necessidades envolve um entendimento claro dos processos de negócios existentes, dos sistemas de TI em uso e dos recursos disponíveis para implementar a migração.

Além de que é preciso destacar que a decisão de migração deve estar alinhada com os objetivos gerais de negócios e de tecnologia da informação da companhia.

Vale lembrar que a governança em nuvem também é um aspecto a considerar. Ela refere-se ao controle e à gestão dos recursos, englobando a criação de políticas e procedimentos, a segurança e o compliance no ambiente de nuvem. 

O que deve ser analisado antes da migração?

Agora que destacamos a importância de entender as necessidades da empresa, vamos mergulhar nos aspectos práticos da preparação para a migração. Lembre-se que é fundamental considerar certos elementos antes de embarcar nessa jornada para garantir uma transição suave e eficaz.

Primeiramente, você precisa realizar uma análise abrangente de suas cargas de trabalho e dados existentes, o que compreende entender os requisitos de desempenho, segurança, conformidade e interoperabilidade de cada aplicativo e conjunto de dados.

Essa análise permitirá a identificação de quais recursos são mais adequados para então planejar a migração de maneira estratégica.

Em segundo lugar, é importante considerar o custo total de propriedade (TCO). Pois, a migração para a nuvem pode oferecer economia de custos a longo prazo, mas também envolve investimentos iniciais significativos.

A escolha do provedor de serviços também é um aspecto crucial a considerar. Cada um deles tem suas próprias características, benefícios e desvantagens. Entre os provedores disponíveis, o Google Cloud se destaca como uma das opções mais versáteis e poderosas. 

Ele oferece uma gama de serviços inovadores, uma rede global segura e escalabilidade superior. Além disso, ele tem um compromisso forte com a segurança dos dados, o que é fundamental em qualquer estratégia de migração para a nuvem.

Por fim, é essencial considerar a necessidade de treinamento e suporte. Afinal, a migração para a nuvem vai exigir novas habilidades e conhecimentos.

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Como migrar para a nuvem?

Conforme vimos no decorrer deste artigo, existem algumas estratégias que podem ser adotadas para a migração. No entanto, para colocar o processo em prática é preciso de um planejamento bem cuidadoso e uma execução bastante meticulosa.

Abaixo separamos algumas etapas básicas envolvidas na migração para a nuvem que você precisa considerar antes de começar a adoção desse sistema.

1. Avaliação e planejamento

A primeira etapa é realizar uma avaliação detalhada das necessidades e capacidades da sua organização. Isso inclui entender as cargas de trabalho e os dados existentes, como mencionado anteriormente, e identificar quais recursos são mais adequados.

Em paralelo, é preciso definir os objetivos e escolher a estratégia de migração que melhor se alinha a eles, ou seja, se vai ser uma estratégia Rehosting, Refactoring, Replaforming ou Rebulding. A escolha certa faz a diferença.

2. Design e arquitetura

Com base na avaliação inicial, você pode começar a desenhar a arquitetura da sua solução de nuvem, escolhendo os serviços apropriados para suas necessidades, considerando fatores como desempenho, segurança, conformidade e custo. 

O Google Cloud oferece uma variedade de serviços que podem ser personalizados para atender às necessidades específicas da sua organização, e por isso essa é uma solução a se considerar.

3. Migração e implementação

Depois de desenhar sua arquitetura, você pode começar a migrar seus dados e aplicativos para a nuvem. E aqui também é exigido bastante cuidado.

Para essa etapa, o Google Cloud oferece ferramentas como o Google Cloud Storage para armazenamento de dados e o Google Kubernetes Engine para a implementação de aplicativos.

4. Teste

Após a migração, é fundamental testar seus aplicativos e dados para garantir que tudo esteja funcionando corretamente, o que inclui testes de desempenho, de segurança e de conformidade.

5. Otimização e governança

Finalmente, depois de migrar para a nuvem e garantir que tudo esteja funcionando como esperado, você pode começar a otimizar seus recursos.

O Google Cloud, por exemplo, fornece diversas ferramentas para ajudar na otimização e governança de seus recursos de nuvem.

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