Boas práticas de governança cloud: saiba como elas impactam seu negócio

governança cloud

A governança cloud é uma estratégia fundamental para que a migração para a nuvem seja realizada com segurança e eficiência. E mais, que ela se mantenha assim a longo prazo.

Desde que começamos a falar sobre cloud computing, muitos gestores e até mesmo usuários encararam as inúmeras funcionalidades com receio e desconfiança. Para muitos, o fato de não operarem ou armazenarem seus processos em ambientes físicos era sinônimo de insegurança.

Com o tempo, investimentos e pesquisas cada vez mais avançadas, a computação em nuvem não apenas se provou segura, como também se tornou um importante aliado para a maturidade tecnológica das empresas.

Segundo pesquisas desenvolvidas pela Gartner, deixaremos de vê-la apenas como uma “abordagem tecnológica para o fornecimento de aplicativos” para tomá-la com um importante impulsionador de inovações nas organizações.

Afinal, ela é a base para estratégias e tecnologias modernas, como:

  • Inteligência artificial
  • IoT;
  • Machine Learning;
  • Arquiteturas orientadas a eventos.

Isso significa que as empresas podem ficar tranquilas e deixar as questões de segurança a cargo do fornecedor da nuvem? 

Bom, na verdade, não. Apesar de, hoje, existirem inúmeras plataformas com barreiras robustas de segurança, estratégias de monitoramento e suporte, a responsabilidade de garantir a segurança de dados e informações ainda é, principalmente, das organizações que realizam a migração.

E é exatamente neste ponto que entra a governança em nuvem. Entenda melhor o que ela significa, como fazê-la e a importância dela para uma migração segura e eficiente.

O que é governança cloud?

Governança em cloud, ou Cloud Governance, é o termo utilizado para delimitar o conjunto de regras, diretrizes e condutas para a utilização dos serviços de cloud computing. Ela faz parte da governança de TI, mas é construída especificamente para a computação em nuvem.

E, assim como outras normas, ela se altera conforme objetivos, missão, visão e conduta da própria organização. Norteando-se, claro, pelas boas práticas, leis e regulamentações já estabelecidas no mercado.

Resumidamente, a governança cloud é a cartilha e as soluções utilizadas pela empresa para:

  • definir;
  • monitorar;
  • auditar interna e externamente; 
  • direcionar e
  • estabelecer as políticas de utilização dos serviços de cloud computing.

Ela é, portanto, fundamental para que o processo de migração para a nuvem ocorra conforme o esperado, sem grandes interferências, interrupções, indisponibilidades e com o mínimo de risco. 

Para isso, é ela quem determinará como, quanto e quando serão realizados os investimentos, quais estratégias serão aplicadas e os níveis que elas atingirão. A depender de quais funções, aplicações ou elementos serão migrados.

Por este motivo, a governança cloud pode apresentar diferentes camadas, como:

  • governança de API, ou a nível de serviço – Esta camada é responsável pelo controle de acesso, centralização, verificação e confirmação de usuários autorizados. Com automação, a central receberá notificação sobre qualquer tentativa suspeita para que sejam tomadas as devidas providências;
  • governança da camada de dados – Como o próprio nome sugere, estamos falando do nível de monitoramento e controle dos dados de uma empresa. O objetivo é garantir a disponibilidade e o acesso controlado ao armazenamento e banco de dados. Etapa fundamental tanto na questão estratégica, quanto para a segurança da informação;
  • governança a nível da plataforma – Por fim, a última camada está relacionada às medidas e diretrizes da plataforma de nuvem utilizada. O objetivo delas deve ser a otimização dos recursos de cloud por meio da automação e do gerenciamento de provisionamento. Garantindo, assim, que a carga de trabalho esteja em pleno funcionamento.

Vale citar, que não são todas as empresas que aplicam a governança em cloud nas três camadas e mais, algumas delas, inclusive, mantém políticas generalistas e pouco eficientes. 

Isso acaba afetando a performance de grande parte das estratégias relacionadas à computação em nuvem. Tanto na migração, quanto na manutenção e continuidade das operações. 

Desta forma, além de aplicar a governança cloud, é fundamental desenvolvê-la de maneira personalizada para a demanda da organização e atualizá-la sempre que necessário. 

Antes de mostrarmos como dar os primeiros passos neste sentido, vamos ver detalhadamente os impactos da governança para o sucesso da migração para nuvem?

Qual a real importância da governança em cloud?

Como mencionamos, o objetivo principal da governança cloud é garantir a segurança e a eficiência na utilização de recursos em nuvem. Acompanhando, portanto, a aplicação das políticas, práticas e diretrizes estipuladas pelo mercado e pelo governo. 

Imagine, por exemplo, que a sua empresa planeje uma ação de marketing para atrair novos clientes. Além dos objetivos e das estratégias que serão utilizadas, é imprescindível que se estabeleça indicadores e avaliações para acompanhar o desempenho prático do plano, correto?

Toda e qualquer estratégia demanda uma etapa de monitoramento, o mesmo ocorre com a migração e a operação das cargas de trabalho na nuvem. Sem ela, os gestores não podem determinar se as ações estão seguindo pelo caminho desejado e se existem gargalos que devem ser corrigidos.

De maneira resumida, é exatamente por isso que a governança cloud é tão importante. Ela será fundamental para verificar riscos, exposições, efetividade das medidas de segurança, controle de acesso etc.

Empresas que não aplicam a governança cloud estarão muito mais suscetíveis a ameaças, invasões, roubos de dados, fraudes, perdas e interrupções. E, como você deve imaginar, além dos impactos negativos à imagem do seu negócio, essa vulnerabilidade também pode gerar custos imensuráveis.

Afinal, a empresa não estará em conformidade com leis e regulamentações de segurança de dados, como a LGPD. O que pode aumentar os riscos de penalidades, multas, sanções e até paralisações das atividades.

Sem contar, claro, prejuízos de rentabilidade, perda de clientes e do potencial competitivo devido à insegurança e falta de credibilidade no mercado.

Uma governança cloud eficiente, robusta e adequada é o que garantirá a conformidade e a segurança das operações em nuvem e, inclusive, é um fator muito importante para obter os melhores resultados e ter acesso às inúmeras vantagens da migração.

Como uma empresa pode implantar a governança da nuvem com eficiência?

A governança da nuvem não é um processo simples, tampouco engessado ou robótico. Para torná-la eficiente é fundamental contar com a ajuda de especialistas, ferramentas tecnológicas e bons fornecedores.

Para auxiliar neste processo, listamos alguns passos básicos para implantar a governança cloud com maior efetividade. 

1. Conheça os processos de TI e tenha uma visibilidade total dos ativos na nuvem

Como mencionamos, a governança cloud precisa ser desenvolvida especificamente para o seu modelo de negócio. Desta forma, é preciso conhecer profundamente os processos tecnológicos da empresa.

Assim, será possível desenvolver políticas e diretrizes que atuam diretamente nos gargalos, fraquezas e demandas de todas as áreas que utilizam ativos tecnológicos. E, principalmente, àquelas que operam na nuvem.

Ah! É válido ressaltar que esta etapa também impacta no sucesso da integração dos setores e etapas da empresa, corroborando para a governança ser realmente efetiva para toda a empresa.

2. Documente e defina especificamente quais serão as determinações e metodologias da governança cloud

Este é um passo obrigatório para todas as empresas que desejam implantar a governança em nuvem. 

Hoje, existem inúmeras ferramentas, soluções e metodologias que auxiliam no desenvolvimento, monitoramento e manutenção da governança, como ITIL (guia de boas práticas de gerenciamento de TI) e COBIT (guia de governança de tecnologia de informação empresarial)

Além destas metodologias, ainda é preciso documentar quais serão os indicadores e ferramentas utilizadas em cada processo e os níveis de performance esperado para cada um deles.

Resumidamente, nesta etapa, é preciso desenvolver o planejamento da governança cloud.

3. Invista em um fornecedor que facilite o gerenciamento em nuvem

O gerenciamento em nuvem é um dos processos mais importantes para a efetividade da governança cloud. Afinal, é ele que garantirá a visibilidade demandada no passo um, assim como identificará possíveis vulnerabilidades e gargalos.

Com estas informações é possível otimizar os recursos em nuvem, obter relatórios valiosos e informações importantes para a construção de políticas e diretrizes efetivas. Ao investir em um fornecedor em nuvem que tenha funcionalidades neste sentido, fica muito mais simples adequar e replanejar a governança de acordo com os resultados.

Com o Google Cloud, por exemplo, você tem acesso às melhores soluções para manter boas práticas em governança da nuvem com adequação total às principais leis e regulamentações de segurança tecnológica.

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