ROI de Cloud: saiba como calcular a migração para nuvem!

ROI de Cloud

O ROI de Cloud é um indicador crucial para empresas que buscam otimizar seus recursos e maximizar os benefícios de suas iniciativas. Ainda mais no contexto atual, em que a migração para a nuvem tem se tornado uma estratégia cada vez mais adotada.

Uma pesquisa da IDC revelou que as empresas que adotaram a nuvem experimentaram, em média, um aumento de 20% na eficiência operacional e uma redução de 15% nos custos de TI.

Dessa forma, percebemos a necessidade de saber como calcular o ROI de Cloud para avaliar de forma precisa os benefícios financeiros que a migração para a nuvem pode proporcionar à sua organização.

Para fazer esse cálculo, no entanto, é preciso considerar uma série de fatores, como investimentos iniciais, economias operacionais, ganhos de produtividade, redução de custos com infraestrutura, entre outros.

Neste artigo, vamos mostrar os principais elementos envolvidos no cálculo, fornecendo orientações práticas e exemplos relevantes. Boa leitura!

Qual a importância de calcular o ROI de Cloud?

O cálculo do ROI fornece uma análise financeira precisa e embasada sobre os benefícios e custos da migração para a nuvem. Primeiramente, ele permite avaliar o retorno financeiro esperado em relação aos investimentos realizados na adoção da nuvem, possibilitando uma análise de custo-benefício adequada.

Com essa informação, as organizações podem tomar decisões melhores sobre o uso dos recursos e priorizar projetos que tragam maior valor. Em segundo lugar, o ROI ajuda a identificar as áreas específicas onde a migração para a nuvem traz vantagens financeiras.

Ao calcular os custos operacionais reduzidos, como a diminuição de despesas com infraestrutura física e suporte técnico, a empresa pode direcionar esses recursos para outras iniciativas estratégicas ou investimentos adicionais.

Além disso, a análise do ROI permite identificar possíveis gargalos e ineficiências no processo de migração, possibilitando ajustes e melhorias contínuas.

Vale destacar que ao apresentar números concretos e previsões financeiras embasadas, é mais fácil persuadir as partes interessadas, como diretores executivos, gerentes e equipes, sobre os benefícios financeiros tangíveis da adoção da nuvem.

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O que considerar no cálculo?

Ao calcular o ROI de Cloud, é importante considerar diversos aspectos relevantes que impactam os custos e benefícios da migração para a nuvem. Aqui estão alguns elementos-chave a serem considerados:

Investimentos iniciais

Avalie os custos relacionados à migração para a nuvem, como a aquisição de serviços e plataformas, consultoria especializada, treinamento da equipe e possíveis customizações necessárias para adaptar os sistemas existentes. Inclua também os custos de migração de dados e aplicativos para a nova infraestrutura em nuvem.

Economias operacionais

Considere os potenciais benefícios de redução de custos obtidos com a migração para a nuvem. Isso inclui economias com a eliminação ou redução de despesas de infraestrutura física, como servidores, armazenamento e refrigeração, bem como a diminuição dos gastos com manutenção e atualização de hardware e software.

Eficiência e produtividade

Leve em conta os ganhos de eficiência e produtividade esperados com a adoção da nuvem. Por exemplo, analise se a migração permitirá um acesso mais rápido e fácil aos dados, colaboração remota mais eficiente, escalabilidade para atender picos de demanda e automação de tarefas que antes eram realizadas manualmente.

Redução de custos de suporte e manutenção

Considere as economias potenciais relacionadas aos serviços de suporte e manutenção técnica. A migração para a nuvem pode reduzir a necessidade de manter uma equipe interna de suporte técnico, uma vez que as responsabilidades de gerenciamento da infraestrutura são transferidas para o provedor de serviços em nuvem.

Impacto nos negócios

Avalie os benefícios financeiros indiretos resultantes da migração para a nuvem, como o aumento da agilidade nos processos de negócios, a capacidade de responder rapidamente às mudanças do mercado e a obtenção de vantagens competitivas.

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Como calcular o ROI de migração para a nuvem?

Agora que você já sabe quais os fatores que precisam ser considerados, chegou o momento de colocar a mão na massa. Para calcular o ROI de projetos em Cloud não é difícil, você só precisa seguir a seguinte fórmula:

  • ROI = ((Ganhos obtidos – Custos totais) / Custos totais) x 100

Os ganhos obtidos incluem economias operacionais, aumento de eficiência, redução de custos de suporte, benefícios indiretos nos negócios, entre outros.

Os custos totais, por sua vez, envolvem os investimentos iniciais, custos de migração, taxas de uso dos serviços em nuvem e qualquer outro custo relacionado.

Agora, vamos considerar um exemplo fictício para ilustrar o cálculo do ROI de uma empresa após a migração para a nuvem. Suponhamos que ela gastou R$ 100 mil em investimentos iniciais, consultoria e migração para a nuvem.

Após a migração, considere que a organização obteve economias operacionais de R$ 80 mil por ano, redução dos custos de suporte em R$ 30 mil por ano e alcançou um aumento de receita indireta estimado em R$ 50 mil por ano.

Para calcular o ROI, vamos considerar um período de 3 anos:

  • Ganhos obtidos = Economias operacionais + Redução de custos de suporte + Benefícios indiretos nos negócios
  • Ganhos obtidos = R$ 80.000 + R$ 30.000 + R$ 50.000
  • Ganhos obtidos = R$ 160.000

Os custos totais por sua vez são os investimentos feitos pela empresa, e nesse exemplo representam o valor de R$ 100 mil. Agora basta colocar os valores na fórmula do ROI:

  • ROI = ((Ganhos obtidos – Custos totais) / Custos totais) x 100
  • ROI = ((R$ 160.000 – R$ 100.000) / R$ 100.000) x 100
  • ROI = 60%

Nesse exemplo, o ROI da migração para a nuvem é de 60%. Isso indica que a empresa teve um retorno positivo em 3 anos de 60%, o que representa aproximadamente 20% ao ano. Ou seja, foi um investimento vantajoso.

Nuvem x On-premises

A comparação entre a nuvem (cloud) e a infraestrutura local (on-premises) é um dos pontos-chave a serem considerados ao decidir sobre a melhor abordagem para hospedar e gerenciar os recursos de TI de uma empresa. Aqui estão alguns aspectos a serem avaliados na comparação:

Custos

A infraestrutura on-premises geralmente requer altos investimentos iniciais para a aquisição de servidores, equipamentos de rede, licenças de software e instalações físicas adequadas. Além disso, há custos contínuos de manutenção, atualização, energia elétrica, refrigeração e equipe de suporte técnico.

Por outro lado, a nuvem normalmente segue um modelo de pagamento conforme o uso, permitindo escalabilidade e evitando gastos antecipados significativos.

Escalabilidade

A nuvem oferece recursos escaláveis, permitindo aumentar ou diminuir a capacidade conforme a demanda. É possível adicionar ou remover recursos rapidamente, sem a necessidade de investimentos adicionais em hardware.

Já em uma infraestrutura on-premises, é necessário estimar e provisionar a capacidade necessária com antecedência, o que pode levar a subutilização ou falta de recursos quando há variações na demanda.

Segurança

Tanto a nuvem quanto a infraestrutura on-premises oferecem níveis de segurança robustos. A escolha entre as duas opções dependerá das necessidades específicas da empresa, do nível de controle desejado e dos recursos de segurança disponíveis em cada ambiente.

A nuvem geralmente conta com medidas de segurança implementadas pelo provedor de serviços, enquanto a infraestrutura local permite um controle mais direto sobre a segurança dos dados.

Manutenção e gerenciamento

Com a nuvem, a responsabilidade pela manutenção e gerenciamento da infraestrutura recai sobre o provedor de serviços, liberando a equipe interna para se concentrar em atividades mais estratégicas.

Já na infraestrutura on-premises, a empresa é responsável por todas as tarefas de manutenção, atualização e suporte, o que pode exigir uma equipe técnica dedicada.

Tempo de implementação

A nuvem oferece uma implantação mais rápida em comparação com a infraestrutura local, pois os recursos estão prontamente disponíveis e configuráveis.

Na infraestrutura on-premises, pode ser necessário um tempo considerável para aquisição, instalação e configuração de hardware e software.

Como otimizar investimentos em cloud?

Para otimizar os investimentos em nuvem e garantir um uso eficiente dos recursos, é primordial realizar um planejamento cuidadoso e dimensionar adequadamente os recursos necessários.

Nesse sentido, é preciso analisar minuciosamente as necessidades da empresa e identificar os serviços essenciais, evitando o provisionamento excessivo.

Ao dimensionar corretamente as cargas de trabalho, evita-se desperdícios e otimiza-se os custos, direcionando os investimentos para áreas realmente necessárias.

Além disso, é crucial realizar um monitoramento contínuo e uma otimização constante dos recursos em nuvem. Utilizar ferramentas de monitoramento ajuda a acompanhar o uso e o desempenho dos recursos, identificando possíveis áreas de desperdício.

Por exemplo, é importante verificar se existem instâncias ociosas ou subutilizadas e fazer os ajustes necessários para otimizar a alocação de recursos.

Também é necessário ficar atento às mudanças nos preços e nas ofertas dos provedores de nuvem, buscando sempre a melhor relação custo-benefício. E se você quer saber mais sobre migração em nuvem, entre em contato conosco.

Nós ajudamos você a encontrar as melhores soluções para o seu negócio, avaliando o ROI de Cloud da sua migração e apontando o melhor caminho a seguir.

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