Arquitetura híbrida em TI: o que é, como funciona e vantagens!

arquitetura híbrida

A arquitetura híbrida, parte em nuvem e parte em servidores próprios, é uma solução adotada por inúmeras empresas que querem garantir eficiência e balancear os riscos.

Você já notou que o termo híbrido ocupa, hoje, inúmeras áreas e atividades da nossa rotina? Modelo de trabalho, estudo, carros, tecnologia e tantos outros aspectos, sejam empresariais ou pessoais.

O fato é que mesclar soluções pode ser uma ótima opção para aproveitar e somar benefícios e, por outro lado, minimizar as desvantagens naturais de qualquer estratégia.

A computação em nuvem e a arquitetura híbrida também seguem esta tendência. Apesar do boom do cloud computing, com inúmeras vantagens e ganhos de eficiência, produtividade e escalabilidade, ele tem seus limitadores. Um deles é a insegurança dos gestores em migrar completamente suas cargas de trabalho para a nuvem.

Segundo a IBM, mais de 30% dos tomadores de decisão relataram a preocupação com a segurança como um empecilho para a migração. As taxas de indisponibilidade da estrutura física, por sua vez, afetam diretamente o potencial de uma empresa.

Apesar de estudos comprovarem o ganho de segurança com a computação em nuvem, a preocupação é legítima e natural. Se ambas as estruturas possuem seus prós e contras, o que fazer? Investir em uma estrutura híbrida!

Vamos entender melhor o que é e como funciona a arquitetura híbrida com a nuvem e a física operando em conjunto?

O que é arquitetura híbrida?

Em termos de tecnologia, a arquitetura híbrida é a convivência de maneira integrada entre o ambiente local e a nuvem. Por exemplo, pode-se mesclar o armazenamento em servidores físicos e virtuais.

Ou seja, estamos falando da possibilidade de manter aplicações legadas, úteis e funcionais para as empresas, mas sem abrir mão das soluções inovadoras de cloud computing.

Essa é uma prática utilizada por grande parte das empresas brasileiras, principalmente após 2019. Com a demanda da computação em nuvem durante a pandemia de Covid-19, as organizações precisaram migrar rapidamente para o ambiente virtual, mesmo sem o conhecimento, planejamento ou a estrutura preparados para isso.

A melhor maneira de passar por este processo foi manter a estrutura original e mesclá-la com a nuvem, que é exatamente o significado do que é arquitetura híbrida. E, para entender como isso acontece na prática, basta continuar a leitura!

Saiba mais: Por que migrar para a nuvem? Descubra!

Como funciona a arquitetura híbrida de nuvem e física?

Na prática, a arquitetura híbrida é a união de servidores e data centers físicos, já presentes na empresa, com a utilização da nuvem para modernização, atualização e desenvolvimento de aplicações mais atuais.

Desta forma, as empresas conseguem diminuir o valor investido em hardwares, softwares e plataformas, com segurança, alta disponibilidade e otimização de recursos. Como você já deve imaginar, essas são apenas algumas das inúmeras vantagens da arquitetura híbrida.

É exatamente isso que abordaremos nos tópicos seguintes! Fique até o final para conferir os ganhos para o seu negócio e, ainda, uma dica valiosa para começar sua transformação digital!

4 vantagens da arquitetura híbrida de nuvem e física

O termo híbrido, como mencionamos acima, tem se tornado muito frequente no meio corporativo. Afinal, há um movimento de mesclar estratégias, metodologias, pensamentos e conhecimentos antigos com os atuais, para minimizar rupturas e as consequências que elas trazem.

Toda evolução é benéfica. Porém, grande parte das mudanças que revolucionaram estruturas e processos geraram uma turbulência.

E isso acaba solidificando receios e excluindo algumas empresas dessas inovações. O híbrido, a mistura do arcaico com o inovador, do legado com a modernização, pode atuar exatamente neste ponto e trazer vantagens até mais interessantes que a migração total.

Confira!

1. Otimização de recursos

A otimização de recursos é, sem dúvidas, uma das maiores vantagens da arquitetura híbrida. Afinal, com essa estratégia, as empresas podem manter seus serviços e aplicações atuais, agregando valor e ganho de eficiência ao integrá-los com aplicativos em nuvem.

Isto é, com menos investimento, elas conseguem se modernizar, sem a necessidade de descartar a arquitetura já estabelecida e funcional utilizada pela empresa.

Imagine, por exemplo, que a companhia tenha um banco de dados salvo no desktop, ou em um pen drive compartilhado. Ao investir na nuvem, pode-se mantê-lo, como estratégia de segurança, mas duplicá-lo no armazenamento cloud.

Assim, a estrutura física permanece, mas ganha mais eficiência com o respaldo, suporte e os facilitadores da nuvem. Esse, claro, é um exemplo muito simplista, com o intuito de ilustrar uma integração capaz de otimizar grandes centrais de servidores e estruturas muito mais complexas.

2. Agilizar a transformação digital

Uma das maiores dificuldades em inovar é o alto custo demandado. Primeiro, há o financeiro, para preparar a estrutura adequada para receber essa inovação. Depois, o valor investido na aquisição e, por fim, o treinamento da equipe.

Isso, naturalmente, evidencia os desafios para empresas com menos recursos, fazendo com que elas estejam sempre passos atrás na modernização. Muitas, inclusive, têm receio de iniciar sua transformação digital, pois acreditam não possuir estrutura suficiente para arcar com os custos.

Com a arquitetura híbrida, esses obstáculos se tornam menores e transponíveis, possibilitando, assim, que diversas organizações iniciem sua transformação digital.

3. Driblar os receio de gestores e colaboradores

Falamos acima que o receio e a aversão a mudanças podem ser limitadores extremamente preocupantes para o crescimento e desenvolvimento de muitas empresas. E a migração completa para a nuvem é uma ação que gera esse tipo de sentimento.

Com a arquitetura híbrida, mesclando a nuvem com a estrutura física, há um enfraquecimento na rigidez de muitos gestores e colaboradores, que conseguem identificar pontos de estabilidade e manutenção nesta estratégia.

Como as mudanças não são completamente disruptivas, há uma abertura maior para a implementação de mudanças pontuais, com certas ferramentas e soluções em nuvem. Como se a empresa estivesse planejando um upgrade e não uma revolução tecnológica.

Isso, claro, facilita a implementação de uma cultura baseada em inovação, mas sem romper com a estrutura estabelecida atualmente. Isso gera inúmeros ganhos, mas com impactos menores, além de mais segurança e aceitação.

4. Mais resiliência para a estrutura tecnológica

Resiliência foi o termo aprendido por muitas empresas durante a última crise sanitária e depois dela. Estruturas sólidas, rígidas e inabaláveis se viram reduzidas a pó do dia para a noite e, portanto, a flexibilidade e resiliência começaram a ganhar muito mais atenção.

Você deve ter notado que modelos de negócio com maior poder de adaptação conseguiram alterar seus processos e atividades muito mais rápido e, consequentemente, minimizar as severas consequências da crise. Isso é chamado de resiliência, o poder de voltar à forma original depois de uma forte alteração ou adaptar-se a ela durante um determinado período.

Elementos rígidos tendem a quebrar mais facilmente quando expostos a mudanças. Com uma arquitetura híbrida, a empresa ganha esse poder de adaptabilidade, garantindo mais estabilidade e disponibilidade, mesmo em cenários diversos.

Afinal, mesmo que ocorra algum problema com a estrutura na nuvem, ela tem a física para dar suporte e garantir a manutenção das atividades. O contrário, claro, também é válido, evitando a rigidez tão temida em momentos de crise ou instabilidade.

Sabemos que a migração para a nuvem é um processo natural e esperado para empresas inovadoras. Isso, no entanto, não impede que ela seja realizada gradualmente e com a manutenção de servidores e elementos físicos utilizados como suporte.

Em outras palavras, a arquitetura híbrida, que mescla a estrutura física com a nuvem, gera uma série de vantagens para todos os modelos de negócios.

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