No terceiro trimestre de 2024, houve cerca de 1.876 ataques cibernéticos por empresa em todo o mundo. O dado, divulgado pela Check Point, revela um aumento de 75% nas ameaças em relação ao mesmo período em 2023, um sinal claro de que a segurança de TI se tornou ainda mais fundamental.
O avanço constante das ameaças digitais mostra que proteger os ambientes tecnológicos é essencial para garantir a continuidade dos negócios. Afinal, proteger sistemas, redes e dados ajuda a evitar perdas financeiras e, principalmente, contribui para manter a confiança dos clientes e a reputação da marca.
Neste conteúdo, explicamos o que é segurança de TI e como investir nessa área ajuda a reduzir riscos e fortalecer a operação da sua empresa. Acompanhe!
O que é e como funciona a segurança de TI?
A segurança de TI consiste em um conjunto de práticas, tecnologias e políticas que servem para proteger sistemas, redes e dados. A intenção é tornar os ativos tecnológicos seguros em relação às ameaças digitais.
Entre os objetivos desse tipo de segurança estão garantir a confidencialidade, a disponibilidade e a integridade das informações digitais. Na prática, essa é uma abordagem relevante tanto para empresas quanto para pessoas.
No caso dos negócios, a segurança de TI ajuda a evitar vazamentos de dados, perdas de informações e até interrupções nas atividades. Assim, é possível prevenir diversos prejuízos financeiros.
Para indivíduos, a segurança relacionada à TI protege a privacidade, o roubo de identidade, as fraudes financeiras e problemas semelhantes.
Como funciona a segurança de TI?
O funcionamento desse tipo de segurança envolve a construção de diversas camadas de proteção. Os firewalls, por exemplo, servem como barreiras que filtram o tráfego da rede. Desse modo, somente ocorrem as conexões autorizadas entre sistemas internos e externos.
Já a criptografia torna ilegíveis os dados que participam de um fluxo de transmissão ou armazenamento. Ao criar esses códigos, o sistema requer uma chave específica para descriptografar as informações, de forma a assegurar a confidencialidade dos dados.
Por sua vez, os controles de acesso verificam a identidade por meio de senhas, tokens ou recursos biométricos. Dessa forma, é possível definir hierarquias de acesso para cada usuário.
Os sistemas de detecção de invasão também são importantes porque monitoram comportamentos atípicos nas redes. Antivírus e antimalwares identificam e eliminam códigos maliciosos para evitar o comprometimento dos dados.
Todas as tecnologias trabalham de forma integrada para oferecer uma proteção completa. Assim, fica mais fácil manter a integridade das informações, sistemas e dispositivos.
Agora que você sabe o que é e como funciona a segurança de TI, é o momento de mergulhar mais fundo para entender quais são os pontos de atenção.
Quais são as principais ameaças à segurança de TI?
As ameaças à segurança de TI são aquelas situações capazes de comprometer o funcionamento das tecnologias. Entre os perigos estão os malwares, programas maliciosos que infectam sistemas. É o caso dos trojans, que se disfarçam de aplicações legítimas para roubar dados.
Já o phishing se baseia em comunicações falsificadas para enganar usuários, por meio de engenharia social. Um exemplo comum são os e-mails que imitam bancos e solicitam números e senhas de cartões ou de contas.
Os ataques cibernéticos de força bruta envolvem uma grande capacidade computacional para tentar descobrir senhas e acessos por tentativa e erro. Quando as informações de login são fracas, os invasores conseguem acessar as contas com facilidade.
O ransomware é uma ameaça que se caracteriza pela criptografia de dados operacionais, que ficam inutilizados. É uma espécie de “sequestro” digital, já que os criminosos costumam exigir pagamentos para descriptografar as informações.
Entre as ameaças à segurança de TI, também há as vulnerabilidades de softwares. Essas brechas facilitam invasões e ataques quando não são corrigidas, o que torna os sistemas mais suscetíveis.
Segurança de TI x segurança da informação: qual a diferença?
Apesar de parecerem semelhantes, a segurança de TI e a segurança da informação não são iguais. Na prática, a segurança de TI tem como foco a proteção dos sistemas tecnológicos, da infraestrutura digital e das redes.
Por outro lado, a segurança da informação é mais abrangente e envolve a proteção de todos os dados — sejam digitais ou não. Desse modo, essa abordagem contempla também as informações físicas, como documentos impressos e relatórios.
Logo, faz sentido dizer que a segurança de TI se concentra na proteção da tecnologia e suas ferramentas, enquanto a segurança da informação inclui políticas e protocolos que vão além. A intenção dessa segunda proposta, portanto, é transcender a tecnologia.
Na comparação, todas as medidas de segurança voltadas para TI integram a proteção da informação — mas o contrário não é verdadeiro.
O que é necessário para a segurança de TI?
Implementar verdadeiramente a segurança de TI exige uma combinação entre os recursos tecnológicos certos, processos bem definidos e qualificados. Como você viu, é preciso contar com firewalls, sistemas de proteção contra invasão e ferramentas de criptografia.
Já os processos envolvem criar e documentar políticas de segurança, como boas práticas e comportamentos de risco para evitar. Também é preciso elaborar planos de respostas para incidentes e adotar medidas como backups regulares, testes de segurança e auditorias.
Do ponto de vista das pessoas, o time precisa ter conhecimentos técnicos relevantes e atualizados, inclusive sobre ameaças. Os treinamentos para reforçar as políticas de segurança e as boas práticas também são bem-vindos.
Ao pensar em tudo o que é necessário para a segurança de TI, o orçamento não deve ficar de fora. Investir os valores necessários em atualizações de segurança, recursos de proteção e manutenção da infraestrutura é fundamental.
Quais os tipos de segurança de TI?
Para oferecer proteção completa, a segurança se divide em diversos tipos. A segurança física, por exemplo, foca no hardware e na infraestrutura com controles de acesso, vigilância e salas de servidores com climatização para evitar sobreaquecimento.
Já a segurança de rede garante a integridade das trocas de dados. Ferramentas como firewalls, VPNs e monitores em tempo real ajudam a controlar o tráfego e evitar acessos indevidos.
A segurança dos aplicativos tem como objetivo a proteção desses sistemas contra vulnerabilidades e ataques. Já a segurança de dados protege as informações digitais por meio de criptografia, políticas de acesso e medidas de classificação.
Por sua vez, a segurança em nuvem se concentra na proteção dos ambientes virtualizados. Nesses casos, clientes e provedores compartilham a responsabilidade para garantir a integridade das informações.
Proteção e segurança de dados: a importância de ambos
A proteção e a segurança de dados são abordagens complementares e igualmente relevantes. A proteção relacionada aos dados envolve medidas como a prevenção ao acesso não autorizado às informações, o uso de criptografia e a criação de outras barreiras.
Já a segurança de dados se relaciona com uma proteção ampla para todo o ciclo de vida do dado. O objetivo é manter a integridade e a disponibilidade da informação desde a criação até seu descarte.
Nesse sentido, a proteção de dados funciona como um escudo inicial, enquanto as medidas de segurança envolvem uma proteção completa e mais robusta. Com a união das duas medidas, a empresa diminui consideravelmente a exposição aos riscos, por exemplo.
Como você aprendeu, a segurança de TI é essencial para pessoas e empresas — ainda mais em um cenário com ameaças cada vez mais sofisticadas. Com as medidas adequadas de proteção, é possível manter o ambiente digital protegido contra invasões e eventuais perdas.
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