Antes de responder se Cloud Computing e Internet das Coisas podem caminhar lado a lado, comecemos por definir o que é Internet das Coisas. Estamos falando de uma infraestrutura global de redes que é baseada no padrão Internet Protocolo (IP), na qual os objetos (as coisas) mais variados passam a estar conectados e interagir com a rede mundial. Assim, uma mesa ou uma caneta podem ter conexão com um aplicativo web e receber e transmitir informações durante os seus usos.
Isso vai além de simplesmente ter algum objeto conectado à web, de uma forma “cool” ou curiosa, trata-se de uma revolução social muito grande. É como se as coisas passassem a “sentir” o seu entorno, a sua interação com os usuários e, a partir deste “sentimento”, podem ajudar a construir soluções para facilitar a vida das pessoas. Um exemplo prático é o tênis conectado que recebe e processa dados sobre a saúde de quem o utiliza para fazer exercícios físicos (temperatura, batimentos cardíacos etc.), podendo, além do monitoramento, guardar históricos e até fazer alertas para uma equipe médica quando algo estiver fora do padrão.
Onde Cloud Computing e Internet das Coisas se cruzam?
Por “coisas” podemos entender objetos do dia a dia ou aqueles mais inimagináveis – abra espaço para sua imaginação. Daí que quanto mais complexas forem as combinações tecnológicas, mais poderosos e sofisticados devem ser os algorítimos que orquestram o funcionamento das conexões. Por exemplo, ao tornar um medidor de energia elétrica conectado na web, é possível levantar estatísticas sobre os hábitos de consumo nas residências analisando dados como horários de maior pico, tempo de utilização de determinados eletrodomésticos e por aí vai… Esta análise pode ajudar as equipes de planejamento energético a criar soluções variadas para melhorar o consumo da energia e contribuir com toda a sustentabilidade do setor. Ou seja, um cruzamento de dados que não é simples de ser feito. Ao menos não pelas vias tradicionais da computação.
A comunicação entre os objetos conectados se dá por meio de data centers altamente capacitados, ou seja, flexíveis e com grandes capacidades de armazenamento e processamento. Daí que a Cloud Computing é fundamental. Quanto mais objetos conectados, maior o número de dados gerados, processados e armazenados, num fluxo contínuo, onipresente. Os métodos tradicionais de infra interna de uma empresa, por exemplo, dificilmente conseguem suprir esta demanda.
É possível arriscar dizer que não existe internet das coisas sem computação em nuvem, visto que o acesso de rede on-demand, em qualquer hora, em qualquer lugar e por qualquer dispositivo, depende do gerenciamento rápido e flexível, escalável. Tudo isso é conseguido por meio da capacidade e da automação proporcionados pela Cloud Computing.
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No caminho para o futuro, Cloud Computing e Internet das coisas lado a lado
Quanto mais coisas conectadas, maior o número de dados, maior o poder de processamento exigido, melhor o poder de gerenciamento de TI exigido. Eis o papel da Cloud Computing nesta realidade: suportar esta imensidão de aplicativos, sistemas utilizados para processar e analisar estas informações full time e real time.
A infra virtual oferecida pela Cloud Computing torna a Internet das Coisas cada dia mais comum e aprimorada. Elas caminham sim juntas, em qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer objeto.
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