A arquitetura de dados, resumidamente, é o que garante que a empresa conseguirá acessar o real valor das informações alcançadas.
Há pouco tempo, as ferramentas de captura, manipulação e armazenamento de grandes dados ainda não eram populares. Então, os gestores tinham a possibilidade de tornar suas estratégias mais eficientes e valiosas, mas não possuíam o canal para isso.
Até então, não conseguiam “decodificar”, categorizar, trabalhar ou analisar os bilhões de dados que passavam por cada uma de suas ferramentas de automação, etapas e processos.
Com o Big Data, a inteligência artificial e, principalmente, a internet das coisas, vimos um boom na produção de dados. Inclusive, segundo especialistas, nos últimos anos, foi produzida uma somatória superior à acumulada em toda história.
Isso se deve, principalmente, ao crescente uso da tecnologia no dia a dia de pessoas e empresas. Cada acesso, clique, busca, solicitação, compartilhamento e outras ações realizadas digitalmente produzem uma infinidade de dados.
Como você deve imaginar, sem a estrutura necessária, todo esse trânsito, rico em informações, é descartado. E é exatamente neste ponto que entra a arquitetura de dados!
Vamos entender melhor o que é e como funciona a arquitetura de dados para as empresas? Siga conosco!
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O que é arquitetura de dados?
A definição de o que é arquitetura de dados pode parecer um tanto subjetiva, porque estamos falando de um elemento não palpável. Diferente de um hardware, uma mesa ou organizadores e afins.
Falando em organização, podemos fazer um paralelo com as caixas que utilizamos para separar, categorizar e visualizar melhor os documentos. No caso, a arquitetura de dados é a estrutura responsável por fazer isso com os dados, claro, e com os demais ativos digitais.
Assim, podemos dizer que ela é a maneira que uma empresa utiliza para organizar e acessar, de modo eficiente, seus ativos digitais.
A ideia é garantir que os dados sejam acessados corretamente, no tempo adequado e com o design necessário para atender aos objetivos do negócio. Sua função básica é viabilizar as estratégias e as operações de processamento de dados.
Desta forma, uma arquitetura eficiente deve agilizar o gerenciamento de todas as etapas, desde a captura de dados, sua transformação, manipulação, distribuição, análise etc.
Podemos resumir dizendo que a arquitetura de dados é a responsável pela capacidade dos engenheiros de dados em extrair o real valor das informações recebidas. Aliás, para que elas sejam, de fato, informações e não apenas códigos, números e caracteres.
Mas como funciona a arquitetura de dados?
Na prática, a arquitetura de dados é formada por ferramentas, normas e padrões que descrevem como os dados serão gerenciados em todas as etapas do processo.
Deve conter, portanto, todos os princípios e a combinação de regras para a manipulação de dados, garantindo, assim, a viabilidade dos projetos estratégicos do negócio, por meio da ciência de dados.
Para isso, é fundamental que ela atenda a alguns requisitos, como:
- segurança – A construção da arquitetura deve considerar como prioridade os mecanismos e barreiras de proteção que atendam aos 6 pilares da segurança da informação;
- inteligência dos dados – Cabe aos engenheiros, e, consequentemente, à arquitetura de dados, garantir a extração do valor máximo dos dados. Isso assegura a otimização da redundância, o descarte de excessos e informações não interessantes para o processo de Business Intelligence;
- flexibilidade – Outro ponto importante no funcionamento da arquitetura de dados é o poder de adaptação, tanto para absorver novas tecnologias e métodos, quanto para atender à variação da demanda, o que garante elasticidade e escalabilidade para o negócio.
A propósito, a arquitetura de dados precisa ser bem delimitada, com métodos e diretrizes determinados, mas sem perder a elasticidade e o poder de adaptação. Por conseguinte, a empresa terá um bom plano de segurança, sem abrir mão da eficiência.
Importância e vantagens da arquitetura de banco de dados
Como você deve ter notado, a arquitetura de dados é fundamental para o potencial estratégico da empresa. Por sinal, ela é o meio que torna possível a organização, manipulação e interpretação de informações capturadas em todos os processos tecnológicos.
Basicamente, ela atua como a base quali e quantitativa para a tomada de decisões estratégicas em todas as áreas da empresa. Isso vai desde o comercial, com a definição de pontos de venda, até o marketing, na análise do comportamento dos consumidores, e assim por diante.
Ou seja, a arquitetura de dados alavanca o desempenho da empresa como um todo, permitindo que os gestores aproveitem melhor as oportunidades e consigam minimizar os riscos com muito mais eficiência.
Sem ela, o volume de dados capturados torna-se pouco aproveitado. E isso nos leva ao próximo tópico, que consolida os benefícios práticos. Continue lendo!
Vantagens
Agora que você já sabe como funciona a arquitetura de dados e qual a importância dela para a empresa, vamos analisar algumas das maiores vantagens no dia a dia! Confira:
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Autonomia
A autonomia é uma das vantagens da arquitetura de dados que pode passar despercebida. Isso porque os outros ganhos relacionados à estratégia, eficiência e otimização de recursos despertam maior interesse.
No entanto, é muito importante citar que, com uma boa arquitetura de dados, sua equipe, principalmente de gestores, ganha mais autonomia no planejamento e na tomada de decisões.
Afinal, a identificação da utilidade dos dados é mais clara, permitindo que eles desenvolvam planos e ações de maneira independente e assertiva.
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Disponibilidade da informação
Essa é, sem dúvidas, uma das maiores vantagens da arquitetura de dados: a disponibilidade da informação. Hoje, a dificuldade em acessar sistemas, ferramentas, processos e dados impacta negativamente o desempenho da empresa.
Com a delimitação correta, os processos relacionados ocorrem de maneira mais coesa e fluída. Isso, claro, torna disponível o acesso a aplicações, sistemas e softwares, a qualquer momento.
E, caso haja indisponibilidade, o tempo de identificação de problemas e de resposta a eles torna-se menor. Por isso, o desempenho é positivamente impactado pela arquitetura de dados.
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Ganho de eficiência
Outra vantagem já esperada é o ganho de eficiência, já que falamos sobre agilidade, desempenho e disponibilidade nos itens acima. Esse conjunto de benefícios possibilita que a empresa utilize mais estrategicamente seus recursos humanos, tecnológicos e operacionais, aumentando, assim, a eficiência em todos os setores e processos.
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Otimização do gerenciamento de dados
Por fim, a última vantagem da arquitetura de dados que citaremos neste artigo está relacionada ao próprio gerenciamento da informação. Sem as diretrizes e a padronização corretas, é praticamente inviável manipular, monitorar, analisar e armazenar dados.
É como se precisássemos encontrar uma lapiseira 06 em um depósito completamente desorganizado de uma papelaria. E isso em meio a pastas, canetas, lápis, lapiseiras de todos os tipos, papel, lixo…
Uma missão quase impossível, não é mesmo? Com a arquitetura de dados, é possível descartar o lixo, separar os produtos de acordo com suas categorias e identificar as lapiseiras rapidamente.
Você consegue notar que o gerenciamento de dados fica muito mais simples?
Podemos concluir que a construção de uma arquitetura de dados adequada ao seu modelo de negócios gera inúmeros benefícios. Mas é preciso atualizá-la e adaptá-la às inovações que surgem a todo momento.
Em outras palavras, é fundamental modernizar sua estrutura tecnológica e fornecer as melhores ferramentas para que a arquitetura de dados tenha o melhor desempenho possível.
Por falar nisso, sua empresa ainda conta com sistemas e aplicações ultrapassados, que, além de não possibilitar a captura de dados valiosos, ainda dificulta a manipulação de informações? Então, você precisa de novas soluções!
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