O varejo on-line cresceu exponencialmente nas últimas décadas, o que consolidou marcas mais fortes, com suporte de tecnologias inteligentes e acessíveis. O processo continua em evolução, portanto, é essencial se manter atento e pronto para adotar soluções eficientes para o seu negócio.
Uma das possibilidades mais interessantes é a migração de dados no varejo, que engloba principalmente serviços em nuvem, como as soluções do Google Workspace.
Motivos não faltam para adotar a estratégia, inclusive fatores como ferramentas automatizadas, redução de custos, fortalecimento da presença digital, entre outros.
Nesse post, explicamos os conceitos básicos e como migrar dados para nuvem no varejo, a partir de um passo a passo simples e intuitivo.
Como um guia completo sobre o assunto, também apontamos as diferenças entre migração e integração de dados, as vantagens da nuvem para o varejo e os motivos pelos quais o Google Workspace é uma alternativa promissora.
Para validar essas informações, apresentamos um dos maiores cases de sucesso da Safetec: a migração de dados da rede Le Biscuit para a plataforma do Google Cloud.
O que é a migração de dados no varejo?
A migração de dados consiste em transportar as informações armazenadas em uma plataforma para outro sistema, preferencialmente mais completo e funcional. Para o varejo, a medida é necessária para superar limitações de recursos defasados, e permite a expansão da marca e a adoção de ferramentas mais completas.
Esse modelo de transferência envolve diferentes aspectos do seu negócio. Pode significar uma alteração no banco de dados ou sistema de armazenamento utilizado. Há também casos que exigem alterações na formatação de informações e, em outras situações, inclui mudanças na hospedagem de sites e soluções de gerenciamento, com ERPs e CRMs.
Além disso, com destaque para a migração de dados do varejo para a nuvem, o objetivo pode ser a substituição de servidores locais e hardwares. Nesse caso, você transfere os dados e as operações varejistas para uma ferramenta remota.
Em todo caso, o propósito da estratégia é trocar peças defasadas e criar oportunidades para a marca crescer continuamente. Porém, o processo exige uma análise crítica e realista das metas estabelecidas. Assim, antes de criar o rascunho das ações, vale mensurar ou criar projeções sobre:
- impacto da migração para os negócios;
- integridade de dados durante e após a transferência;
- investimento necessário e custos adicionais;
- risco de falhas e interrupção dos serviços;
- proteção de dados;
- reflexo na experiência dos clientes;
- possibilidade de retorno sobre investimento.
Muitos desses apontamentos são difíceis de antecipar. Contudo, o esforço extra vale a pena para comparar os prós e contras de fazer a mudança. Na prática, levantar essas informações ajuda a preparar os gestores, colaboradores e profissionais de TI, o que evita situações desesperadoras quando uma falha processual ocorrer.
Diferença entre migração e integração de dados
A migração de dados, conforme explicamos, é a transferência de informações completas de um local para outro. Nesse cenário, as plataformas não coexistem. Ou seja, para implementar uma ferramenta, a outra será descontinuada.
Enquanto isso, a integração de dados mantém os repositórios para complementar as funcionalidades de forma mútua.
Nesse contexto, a base de registros não segue um padrão uniforme. Isso porque é possível integrar formatos de arquivos e dados com linguagens diferentes no mesmo ambiente.
Ao contrário da integração, migrar dados do varejo costuma significar extração, processamento e adequação de informações para que se tornem compatíveis com as novas tecnologias.
Vantagens da nuvem para o varejo
Os servidores e as ferramentas da nuvem estão cada vez mais otimizados, e oferecem segurança, confiabilidade, eficiência e estabilidade. De certo modo, esses são pilares para aplicar conceitos de cloud computing em canais de interação entre varejistas e clientes.
Com esse cenário em mente, vale a pena se inteirar sobre as vantagens da nuvem para o varejo digital, as quais são:
- aumento na segurança de dados;
- qualidade para a experiência dos usuários;
- centralização de ferramentas;
- controle de gastos;
- aproveitamento de recursos.
Aumento na segurança de dados
Os protocolos de proteção de dados na nuvem se destacam entre os benefícios, por conta de tecnologias de criptografia, monitoramento de acesso e sistemas inteligentes contra vazamentos.
Qualidade para a experiência dos usuários
Para o consumidor, a experiência precisa ser fluida, intuitiva e relevante, independentemente da etapa do funil de vendas em que se encontra.
Além disso, há um senso de imediatismo e estima excessiva. Ou seja, o usuário espera por respostas prontas, assim que abre um chamado ou manda uma mensagem no chat do site. E não para por aí: também anseia por soluções personalizadas e criação de propostas em tempo real.
Centralização de ferramentas
As ferramentas e aplicações em nuvem não ocupam espaço físico, e possibilitam a acomodação em diferentes sistemas e modelos de atuação. Assim, os profissionais de vendas, atendimento, TI e outras áreas do varejo centralizam todos os recursos necessários em um só ambiente.
Vejamos o exemplo do Google Workspace: o pacote de serviços para empresas integra apps amplamente conhecidos e utilizados pelos usuários da internet, como o Drive, Documents, Meet e, o mais recente, o Gemini for Business, a nova IA generativa da companhia.
Nesse caso, o dia a dia dos profissionais ganha produtividade e fluidez. Isso porque as funções se complementam, o que facilita a distribuição e a execução das tarefas. Além disso, é possível superar limitações de hardware local e liberar o acesso para equipes remotas.
Controle de gastos
Em geral, contratar sistemas em nuvem para gerenciar a sua presença digital, executar funções e, caso seja necessário, auxiliar na migração de dados do varejo, é muito mais econômico do que construir servidores locais.
Tudo isso sem mencionar que há chances reais de aumento de produtividade, o que ajuda a compensar o investimento.
Aproveitamento de recursos
A versatilidade dos serviços hospedados na nuvem é muito alta. Além de se adaptarem facilmente em parâmetros variados, os pacotes contratados podem se moldar à sua realidade.
Em muitas ferramentas, é possível aprimorar os planos contratados e pagar apenas pelos recursos que utilizar.
Como migrar dados para nuvem no varejo?
De volta ao tema principal do post, para migrar dados do varejo para a nuvem, é interessante desenvolver um planejamento organizado para conduzir a mudança de sistemas. Em termos gerais, os passos são os seguintes.
- Definição de objetivos
- Planejamento
- Escolha da plataforma
- Suporte e ferramentas de colaboração
- Início da migração
- Implementação de recursos e identidade
- Rotina de testes e feedbacks
- Capacitação de usuários
- Validação do projeto
- Lançamento de novas plataformas
- Desligamento de recursos antigos
Definição de objetivos
Para começar, como toda estratégia relevante, é importante deixar claros os objetivos do projeto. Inclua metas qualitativas e quantitativas, como perspectivas de crescimento, ganhos de desempenho, aceitação dos colaboradores, entre outros dados que justificam o investimento.
Planejamento
Assim que consolidar os objetivos da migração, a etapa seguinte consiste em desenhar um planejamento de como a estratégia irá proceder. Você pode usar uma abordagem mais genérica e criar apenas um rascunho, o que é interessante para estimular a flexibilidade.
Escolha da plataforma
Os dados iniciais criam uma visualização clara do patamar que planeja alcançar. Simultaneamente, indicam as funcionalidades a procurar na hora de escolher as plataformas de migração de dados para a nuvem.
Suporte e ferramentas de colaboração
Usar o que aprendeu no planejamento para selecionar plataformas para migração é excelente. Porém, existem situações mais complexas, que exigem a integração com serviços de consultoria, suporte e ferramentas de colaboração.
Exemplo disso é a Safetec, especializada na criação de projetos inteligentes para empresas alcançarem todo o seu potencial no mercado on-line. Saiba mais sobre nossos produtos!
Início da migração
Com todos os preparativos no lugar e suporte de uma consultoria especializada, é hora de dar início à migração. Para organizar melhor o fluxo de transferência de dados e minimizar o impacto operacional, defina datas, horários e responsáveis pela migração.
Essa medida auxilia no direcionamento dos esforços de uma equipe eficiente, ao criar ações agendadas, previsíveis e fáceis de se contornar
Implementação de recursos e identidade
Quando a migração de dados acompanha a contratação de novas plataformas digitais, gradualmente você leva as cores, o logo e a identidade da marca para a ferramenta mais moderna.
Nesse contexto, é válido explorar o desenvolvimento conjunto de funcionalidades e elementos de design, a fim de trabalhar recursos inteligentes e usabilidade.
Rotina de testes e feedbacks
Sempre que uma informação é transferida para outros repositórios, recomenda-se organizar a rotina com testes e coleta de feedbacks. Preferencialmente, essa abordagem acontece logo após um dado ser alterado ou mudanças no design.
Assim, é possível comparar inovações e dados recém-programados, o que evita quebras no layout, corrupção de dados e conflitos de interesses.
Capacitação de usuários
Com a migração de dados em andamento no varejo, vale a pena investir na capacitação dos seus colaboradores. Assim, além de otimizar a substituição dos repositórios, aumenta o aproveitamento dos novos recursos e mostra como os colaboradores devem agir diante da integração.
Validação do projeto
Após repetir várias vezes o ciclo de implementação, testes e feedbacks, o projeto está praticamente pronto para ser lançado.
Porém, antes de desligar as luzes da ferramenta antiga e ficar somente com a versão otimizada, reveja os dados do planejamento e compare-os com a migração.
Faça uma validação extensiva do projeto, para assegurar que os bugs e conflitos foram resolvidos, liberando-o para lançamento logo em seguida.
Lançamento de novas plataformas
Concluída a integração, chega o momento de lançar a nova plataforma e focar a operação nesse ambiente. É o teste final para o processo de migração de dados para nuvem no varejo, que coloca o sistema em uma carga elevada e realista.
Desligamento de recursos antigos
Por fim, é hora de tirar o banco de dados ou a plataforma antiga da tomada. Esse desligamento evita conflitos de acesso e ajuda quando a migração de dados é motivada por ou inclui um reposicionamento de marca.
Por que fazer migração para o Google Workspace?
A gestão do varejo pode se beneficiar dos recursos do Google Workspace, um pacote de ferramentas que promove benefícios relevantes para empresas digitais.
As funcionalidades incluem segurança de dados, armazenamento em nuvem, automação de tarefas, comunicação profissional, videochamadas, colaboração instantânea em documentos e até a integração com IAs para geração de conteúdo.
Para entender melhor esses fatores e mensurar as vantagens desbloqueadas com a suíte de aplicativos, separamos posts que falam mais sobre o tema:
- Google Workspace vale a pena? 7 benefícios de usar o serviço
- Tudo o que você precisa saber sobre como migrar para o Google Workspace
Case de migração de dados: Le Biscuit + Google Workspace + Safetec
Um case de sucesso da migração de dados do varejo foi desenvolvido pela Safetec, com o projeto de soluções do Google Workspace para a Le biscuit.
A loja de departamentos tem décadas de história, chegou à marca de 400 unidades no Brasil e, com as ferramentas de colaboração e gestão de documentos em nuvem, alcançou um desempenho de alto nível também no meio digital.
Para isso, arquivos, pastas e conteúdos produzidos são compartilhados entre os colaboradores atuantes em toda a rede. Os gestores usam checklists para monitorar o desempenho e direcionar os esforços da equipe.
Como resultado da digitalização dos processos, o faturamento subiu de R$17 milhões para R$100 milhões.
O projeto também se destaca pelo serviço de consultoria. Como mudanças significativas geram resistência e limitam os resultados iniciais, o CEO da Le Biscuit priorizou as ferramentas e cancelou serviços externos.
O resultado veio por meio de condutas exemplares, comprometimento e um desafio de realizar toda migração de dados em até 45 dias.
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